Em concerto: Douglas Dare

Prepare a sua agenda de Coimbra, próximo fim-de-semana, música de Douglas Dare sobe a um palco da cidade.

Na pequena cidade costeira de Bridport, onde cresceu, viveu sempre rodeado de música. A mãe, professora de piano, encorajou o filho a compor desde tenra idade. E tudo se tornou mais sério, para Douglas Dare na composição, durante a sua formação no Liverpool Institute for Performing Arts. As “suas composições elegantes e, ao mesmo tempo, assombrosas, valeram-lhe rasgados elogios e comparações a nomes como James Blake ou Thom Yorke, fazendo com que captasse a atenção da consagrada editora londrina Erased Tapes“.

A partir de 2013, a relação com esta editora leva-o para Londres e espelha-se em registos editados, primeiro com o EP “Seven Hours” (2013) logo seguido pelo primeiro álbum de originais “Whelm” (2014). Com a aclamação pela crítica especializada, destes primeiros registos, Douglas Dare começa a pisar firme palcos em nome próprio e na companhia de outros músicos com o selo da Erased Tapes, como Ólafur Arnalds ou Nils Frahm.

O seu segundo álbum, “Aforger”, editado no ano passado, “surge na sequência de uma conturbada fase na vida pessoal de Douglas Dare, em que este se questiona sobre os limites entre a realidade e a ficção, sobre o que significa a identidade e a percepção desta, numa sociedade dominada pela tecnologia. Esta temática atravessa os poemas originais que servem de base às composições deste segundo disco, misturado nos icónicos estúdios Abbey Road, por Fabian Prynn“. “Aforger” é evolução na composição e no som de Douglas Dare, “agora mais denso e sombrio, mas ao mesmo tempo vulnerável e íntimo“.

Pela primeira vez em Portugal, o músico britânico traz todo o seu som na bagagem para se apresentar, sem mais demoras, no dia 13 de maio, pelas 22h00 (não se atrase), no Centro de Artes Visuais (CAV), em Coimbra. Alinha? •

CAV
Douglas Dare
© Imagem: Pormenor do cartaz de divulgação.

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