De linhas depuradas e versado pelo design requintado. Contemporâneo. Um verdadeiro hotel de cidade, com uma cozinha cuidada, contígua a uma sala comum que nos faz sentir em casa e quartos que primam pelo conforto.
Entramos. À nossa espera está a mui simpática Annette Thomas, a responsável pelo Okko Hotels Nantes Château, de portas abertas há cerca de ano e cujo conceito e valores – modernidade, generosidade, convívio e serenidade – são comuns em todos os hotéis da Okko, em França.
Um dos sofás da sala comum, o Le Club, aguarda a nossa chegada prevista para o fim da tarde toldado de negro no céu. Combinamos a saída do dia seguinte e acertamos detalhes da visita a Nantes, que absorvemos em três dias consecutivos, quase sem parar.
Falemos do Okko de Nantes. Um quatro estrelas que é cinco estrelas. A começar pelo Le Club, um espaço reservado ao convívio, onde apenas entram os hóspedes do hotel e os detentores do cartão Pass Club, os quais são pouco mais de uma dezena de locais, e onde apetece guardar o serão para uma conversa amena.
Amplo, confortável e dotado de uma decoração muito trendy, o Le Club junta, no mesmo espaço, pedaços de salas comuns de casas com uma arquitetura de interiores vintage, estilo que predomina nos elementos que a compõem, desde os sofás, as poltronas e as cadeiras em tons claros e escuros, polvilhados de almofadas, convidando-nos a preguiçar, às jarras de flores e castiçais de vidro, e demais peças decorativas dispostas nas estantes ao lado de livros, de pequenos vasos com catos, ora fora, ora dentro de redomas de vidro.
A luminária segue a mesma linha moderna, versátil e despojada de artefatos, incitando a pôr a leitura em dia ou a jogar uma partida de xadrez nos recantos desta sala espaçosa, conservada por um ambiente sereno, onde não faltam os cortinados e os computadores, estes dispostos nas estantes ornamentadas com livros e objetos decorativos. Nas mesas recuadas do centro há quem não abdique de prosseguir com os trabalhos fora de horas numa cidade que vive também dos negócios.
Ao fundo, a mesa alta e comprida, traça a divisão do espaço contíguo à cozinha, recuada e discreta, e aberta a qualquer hora do dia e da noite, pois está tudo incluído no preço. Sirva-se de pequenos snacks, de fruta fresca, de água, dos sumos de fruta.
Assim que se aproxima o jantar, da cozinha saem pratos compostos por produtos de charcutaria e carnes fritas, queijos franceses, terrinas de marisco e de peixe, uma grande variedade de legumes crus e salteados, sopa, entre outras iguarias resultantes de uma cozinha cuidada, dedicada aos produtos orgânicos e deixada em boas mãos, acompanhada por sumos naturais e iogurtes. Eis o aperitivo, como lhe chamam, servido entre as 19 e as 22 horas, o horário perfeito para, no mesmo espaço que, pela manhã, dá lugar ao pequeno-almoço buffet variado, petiscarmos depois de uma viagem de avião.
No quarto, mesmo pequeno e onde o branco predomina, os tons quentes sobressaem de detalhes que o decoram, assim como o verde claro que “forra” o sofá curvo junto à cama, criando um ambiente cosy e que, em muito, traz à memória os velhinhos anos 1970’ num vintage erigido no centro da cidade de Nantes.
Tão perto da catedral Saint-Pierre et Saint-Paul, da igreja de Sainte Croix, do Castelo dos Duques de Bretanha, da Passage Pommeraye, das ruas povoadas de lojas e de bares que desaguam na Place Graslin, entre outros pontos do nosso roteiro de Nantes (para ler aqui).
A voltar… •
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© Fotografia: João Pedro Rato
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