Com a chegada do estio somam-se os motivos para dar a conhecer as tendências da estação num desfile com a assinatura do enólogo Filipe Sevinate Pinto.
As colheitas de 2015 dos brancos Mil Caminho, S. Sebastião, S. Sebastião Sauvingon Blanc e Quinta de S. Sebastião
A Quinta de São Sebastião, em Arruda dos Vinhos, foi palco de uma espécie de concílio de Baco com provas dadas nos rosés e nos brancos, vinhos da região de Lisboa que rimam com o verão, além de que entram no alinhamento das grandes boas novas harmonizados com fado sincronizado com a atuação de dois cavalos, numa celebração típica e mui apreciada das terras ribatejanas.
Voltemos ao vinho, desta feita para falar sobre o Mil Caminhos rosé 2015, feito a partir das castas tintas Tinta Roriz e Touriga Nacional e apresentado ao estilo Provence, ou seja, de cor salmão clara, tão em voga nos dias de hoje, recomendado na harmonização com sushi, mexilhão e comida tailandesa; o S. Sebastião Sauvignon Blanc 2015 cujas uvas são oriundas de produtores das proximidades da Quinta de S. Sebastião e demonstra ser equilibrado e complexo na boca, terminando com uma acidez cítrica viva, razão pela qual tem as saladas, o marisco, o peixe grelhado e os queijos de pasta mole como a companhia ideal à mesa.
O rosé nas versões Mil Caminhos, Mina Velha e Quinta S. Sebastião
Mas vamos por partes, pois falamos de mais cinco referências da colheita de 2015. No alinhamento dos rosés estão o Mina Velha, feito a partir das castas Touriga Nacional e Tinta Roriz, para servir entre os 10 e os 12° C – temperatura recomendada para os rosés da Quinta de S. Sebastião – e com sushi, peixes gordos e marisco mais condimentado, devido à frescura e à suavidade de boca; enquanto o Quinta de S. Sebastião rosé, cuja composição resulta das castas Merlot e Touriga Nacional e a prensagem é submetida ao método champanhe, traduz-se num vinho intenso na boca e, ao mesmo tempo, suave, fresco e final seco.
No conjunto dos brancos de 2015, a prova englobou o Mil Caminhos, feito a partir de Arinto e Fernão Pires, ideal para pratos de marisco, peixe grelhado e queijo de pasta mole, de acordo com as recomendações do enólogo. Já o S. Sebastião branco 2015, feitos a partir das castas Sauvignon Blanc e Arinto, denota ser um vinho suave e com uma acidez cítrica refrescante que complementa com os peixes gordos, os filetes de peixe-espada e as carnes brancas, bem como com os queijos de pasta mole, à mesa, harmonização partilhada com o Quinta de S. Sebastião, referência de topo deste produtor de Arruda dos Vinhos, cuja fórmula inclui as castas Arinto, Cerceal e Sauvignon Blanc.
Em suma, o ano de 2015 foi uma ano próspero, pois houve uma boa colheita, graças ao equilíbrio das temperaturas no termómetro, segundo as palavras do enólogo, mas resultou também num bom ano para a parte financeira da Quinta de São Sebastião, uma vez que o investimento no crescimento teve retorno, convertendo-se “num aumento de 60 por cento nas vendas nos primeiros meses do ano”, explicou Filipe Sevinate Pinto.
Brindemos! •
+ Quinta de São Sebastião
© Fotografia: João Pedro Rato
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