Se a Arquitetura é disciplina que molda o seu existir ou alimenta a sua curiosidade, este fim-de-semana rume ao Porto (se não estiver ou viver na cidade Invicta). Os dias 01 e 02 de Julho, todos estão convidados, de forma totalmente gratuita, a conhecer um roteiro que envolve espaços diversos na sua tipologia e época de construção. Cada participante, poderá criar um itinerário à sua medida, explorando a arquitectura e a cidade através de um novo olhar.
As visitas, aos edifícios que fazem parte do roteiro definido para a terceira edição do Open House Porto (Comissariado por Paula Santos, Arq.tª e Ivo Poças Martins, Arq.tº, e organizado em exclusivo pela Casa da Arquitectura), podem ser feitas em três formatos diferentes:
Visita Livre — visita ao espaço sem acompanhamento, dentro do horário estipulado;
Visita Acompanhada — visita ao espaço orientada pela equipa de voluntários Open House Porto;
Visita Comentada — visita ao espaço comentada pelo autor do projecto de arquitectura ou por um especialista convidado.
A forma de acesso à grande maioria das visitas será sem marcação e por ordem de chegada; apenas alguns espaços, por condicionantes internas, poderão exigir uma pré-marcação/ reserva para a realização das suas visitas. A reserva destas visitas ficará disponível no site que abaixo facultamos, no fim desta nota.
À semelhança da edição anterior, decorrerá em simultâneo com as visitas um conjunto de ações denominadas por “Programa Plus”. Os espaços que contemplam ações integradas neste programa estarão devidamente sinalizados, informando o tipo de atividade e horário. Em cada espaço será entregue um guia e um mapa do Open House Porto pela equipa de voluntários presente no local.
Nas palavras dos Comissários, o que se propõe é “Ver a cidade e as suas entranhas, aquilo que está fora e dentro das suas paredes é o que o OPEN HOUSE propõe, e tem sido, nas edições anteriores, uma experiência surpreendente e memorável a que queremos dar continuidade.
A nossa proposta para a edição deste ano reúne um conjunto de obras ecléticas- tanto na época da sua construção como nos seus usos-, na mesma medida da diversidade urbana e da sua mutação mais recente. Essa mistura, e a complexidade daí resultante, é demonstrativa daquilo que transforma as cidades em corpos vivos e inclusivos. As cidades passaram a desenvolver-se a partir de iniciativas pontuais de escalas variadas, sugerindo percursos, atmosferas e vivências nos espaços intersticiais. Há, por isso, uma relação de proximidade entre a maioria dos exemplos escolhidos que permite perceber a influência destas intervenções na rua, no bairro, no quarteirão, na freguesia. Isto é tanto mais válido quanto maior é a pressão turística e o interesse do sector imobiliário nos centros históricos, pelo imperativo de oferecer novas perspectivas sobre uma região e a necessidade de procurar novas áreas para a sua mudança.“, (excerto do texto de apresentação do Open House Porto 2017).
Pela extensão do programa e lista de edifícios, optámos não por vos dar toda a informação aqui, nesta nota, pois tudo se tornaria pesado na dimensão do texto, mas por vos colocar abaixo os links diretos para Roteiros e demais informações. Este fim-de-semana, olhos postos no Porto, Gaia e Matosinhos, e na sua arquitetura. A ir! •