Se ainda está com dúvidas sobre o que fazer nos últimos dias de outubro, eis uns destaques para o Sabotage, em Lisboa.
A 26 de outubro, a afamada sala da capital estará entregue, a partir das 22h30, a Trauma Lips + The Dust e a DJ Nuno Rabino. Os Trauma Lips são um trio oriundo de Lisboa, formados por Pedro Lourenço – Voz/Guitarra, Emanuel Severino – Bateria e Inês Vicente – Baixo. “Movimentando-se entre o Rock’n’roll e o Punk, com rápidas deslocações ao Indie e ao Stoner, a música dos Trauma Lips reflete vivências quotidianas, numa estética muito classic/vintage.” “Your Ghost” é o segundo EP da banda e será apresentado neste dia 26. “Renegade” (kick in the eye), a primeira amostra da banda, retirada do duplo single “made in china” já se encontra disponível. “Renegade”, nome retirado do jogo de computador dos anos 1980, Target Renegade, “liricamente compara a violência psicológica/emocional à violência física e faz uma pequena homenagem aos Bauhaus…”
Rumando aos Dust, ao lançar o EP “It May Only Have Three Songs But This Is Our Extended Play”, os The Dust vão diretos ao assunto. “A capa e o título indicam logo que nos vão dar a escutar algo truculento: vem aí amor e ódio e, se calhar, feitiçaria. Ou então estaremos apenas a ser redundantes“. O primeiro trabalho da banda lisboeta, lançado no passado dia 04 de setembro, “embora bastante melódico, contém material mais pesado – em todos os sentidos – fruto de uma inconformidade (e imperfeição?) emocional polvilhada aqui e ali por uma enorme fonte de influências. Os The Dust foram até essas paisagens sonoras, sentindo o chamamento sem ganhar sotaque“.
No dia a seguir, dia 27 de outubro às 22h30m, a noite estará entregue a Moonshiners e ao mestre Dj Vítor Torpedo. Começando pelos primeiros, a banda aveirense apresenta o novo trabalho “Prohibition Edition”. “Resultado de uma relação tumultuosa entre a inquietude da música e o luxo do seu ócio, os Moonshiners“, constituídos por Gamblin’ Sam (voz e harmónica), Susie Filipe (bateria) e Victor Hugo (voz e guitarra), surgem em Portugal no início de 2011. Sob a alçada de influências tão distintas como Robert Johnson e Amália Rodrigues, “a sua música não podia deixar de ir buscar os seus ecos às esquinas mais meninas e aos seus velhos becos, a lupanares e botecos, às cidades baixas das águas-furtadas e aos tectos rentes das suas madrugadas“. Em Outubro de 2013, após um longo perídodo de digressão desde o norte ao sul do país em que se dão em primeira mão à luz do público nacional, os Moonshiners lançam o seu primeiro EP, homónimo, constituído por seis faixas originais, gravado e masterizado por João Veludo. Conta com a participação de Alexandre Mano (no baixo) e Miguel Leitão (no saxofone). Neste Extended Play, “encontram-se canções sobre whisky e sobre cerveja, conversas entre Deus e o Diabo, réquiens de amor falhado, mas sobretudo eles próprios e a sua longa digressão: mais ao fim da noite do que ao do país. Malas e misturas feitas dos ritmos dos blues e do country, das harmónicas estridentes e dos riffs explosivos, os Moonshiners voltam à estrada com o seu primeiro registo discográfico no bolso, passando por festivais como Jardins Efémeros, OffBeatz, Fura e Vagueira Surf Fest“. O ano 2015 abre com o lançamento do seu primeiro álbum “Good News For Girls Who Have No Sex Appeal”, contando com a presença dos músicos já anteriormente convidados e com a mesma batuta técnica de João Veludo, este novo álbum conta também com a participação especial de Paulo Furtado (The Legendary Tiger Man). Um segundo trabalho que “deslinda uma banda mais madura consolidada e sobretudo viajada que alcança as mais novas e variadas direcções sem, apesar disso, perder o seu traço ou o seu destino original“. Com três singles lançados, “Really Into You”, “Songrider” e “Musicommentary”, os Moonshiners preparam agora o seu 2.º álbum, com data de lançamento marcada para o Sabotage, “com canções para homens sensíveis e mulheres da barba rija. No fundo do seu copo: o outro lado do vidro da madrugada“.
Para terminar a noite em grande, a arte de ser Dj com Victor Torpedo. Senhor que escusa apresentações, imparável guitarrista dos The Parkinsons, tem no seu curriculum nomes como Tédio Boys, Tiguana Bibles, Blood Safari, Subway Riders, Victor Torpedo Karaoke Show e outros projetos com que colabora pontualmente. Como Dj assegura que cada noite é única e inesquecível. Se nunca o viu nestas lides… dia 27 é imperativo rumar ao Sabotage.
A tomar nota. A rumar ao Sabotage. •