Nas vésperas de tocarem no Super Bock em Stock, os Birds Are Indie lançaram um novo teledisco para gáudio dos seus fiéis seguidores. Tirado do seu último álbum “Local Affairs” e realizado pela jovem promessa, na mestria da imagem e som, Silvana Torricella, “Close, but no cigar” fala-nos do choque de personalidades que surge entre pessoas que optam por tomar decisões e as que preferem deixar que o tempo as vá tomando; um de muitos quotidianos aqui bem retratado em música e, agora, em vídeo.
Para captar o espírito deste tema, Ricardo Jerónimo, Joana Corker e Henrique Toscano fecharam-se durante um fim-de-semana numa bem antiga casa nos arredores de Coimbra e foram preenchendo-se com as memórias que esta lhes parecia ir contando. O resultado final conjuga diversas sequências, umas mais planeadas, outras mais intuitivas, reflectindo a lógica da letra.
Depois de “Come into the water” e “Messing with your mind”, este é o 3.º single do álbum “Local Affairs”, gravado nos estúdios Blue House, e editado pela conimbricense Lux Records, que nos levou, há meses, a uma conversa por aqui.
Entretanto, e porque não existe algo como pássaros parados ou inactivos, os Birds Are Indie continuam a preencher a agenda de concertos. Nos próximos meses continuarão a andar de norte a sul do país e, como é habitual, também por Espanha (não resistem a voos migratórios de longo alcance).
Depois de ver e ouvir o novo teledisco, é tomar nota dos próximos concertos já confirmados:
23/11, 20h15 – Super Bock em Stock, Lisboa.
14/12, 23h00 – Centro de Artes e Espectáculos, Figueira da Foz.
19/01/2019 – TAGV (+ Spicy Noodles), Coimbra.
02/02/2019 – Hard Club, Porto.
07/02/2019 – Radar Estudios, Vigo (ES).
08/02/2019 – El Pequeño, Pontevedra (ES).
09/02/2019 – Torgal, Ourense (ES).
28/02/2019 – Teatro Aveirense, Aveiro.
Na bagagem para os concertos, o destaque natural para o último trabalho discográfico, mas sempre e inevitavelmente com espaço para tocar, aqui e ali, músicas dos três álbuns anteriores – “How music fits our silence” (2012), “Love is not enough” (2014) e “Let’s pretend the world has stopped” (2016).
A ouvir e reouvir. A tomar nota e a rumar aos concertos, para ouvir música feita por cá. •