Neste Janeiro, em Almada, no Teatro Municipal Joaquim Benite (TMJB) eis o que está em destaque, para a sua agenda… Concerto de Ano Novo e “O Feio”.
A Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos apresentam-se dia 05 de Janeiro, pelas 21h30, no Teatro Municipal Joaquim Benite, para o habitual Concerto de Ano Novo. O maestro Jonathon Heyward dirige a orquestra e o coro, num programa de Ano Novo que conta com a participação da soprano Lara Martins e do tenor Marcos Alves dos Santos.
Antigo maestro assistente de Gustavo Dudamel, Jonathon Heyward dirige a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do Teatro Nacional de São Carlos num programa que culmina com uma ária da ópera de Puccini, La Rondine. Com Lara Martins e Marco Alves dos Santos, Heywood celebrará a valsa e as diversas canções dedicadas a esta época festiva do ano compostas por compositores russos e norte-americanos. São Carlos levará pela primeira vez esta festa de Ano Novo a Almada naquele que será, indubitavelmente, um acontecimento a não perder.
Em palco:
Soprano Lara Martins
Tenor Marco Alves dos Santos
Direção Musical Jonathon Heyward
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Maestro Titular Giovanni Andreoli
Orquestra Sinfónica Portuguesa
Maestrina Titular Joana Carneiro
O Programa:
La Valse, Maurice Ravel [1875-1937]
Chichester Psalms, Leonard Bernstein [1918-1990]
Solo – Miriam Pedroso
Solos do Coro – Ana Serro, Manuela Teves, Carlos Silva e Leandro Silva
(intervalo)
Straussiana: Polka; Mazurka; Waltz, Erich Korngold [1897-1957]
Eine Nacht in Venedig: Treu sein, das liegt mir nicht, Johann Strauss II [1825-1899]
Ciboulette – “Amour qui meurs, amour qui passes” (La valse de Ciboulette), Reynaldo Hahn [1874-1947]
Die Bajadere – Shimmy duet, Emmérich Kálmán [1882-1953]
By Strauss, George Gershwin [1898-1937]
Kiss me Kate – “Wunderbar”, Cole Porter [1891-1964] (Orq. Jay Blackton [1909-1994])
La Rondine – “Già che il caso ci unisce…”, Giacomo Puccini [1858-1924]
Moscow-Cheryomushki, op.105, Suite: “A Spin Through Moscow”, Dmitri Shostakovich [1906-1975]
© Orquestra Sinfónica Portuguesa e Coro do Teatro Nacional de São Carlos
Ainda neste Janeiro, entre os dias 09 e 27, sobe ao palco “O feio”, de Marius von Mayenburg, com encenação de Toni Cafiero. O espectáculo vai estar em cena, de quinta a sábado, às 21h00, e quartas e domingos, às 16h00. É o regresso desejado de um êxito estreado em 2016, no Festival de Almada.
“O feio” constituiu de imediato um êxito de crítica e público. Javier Villán, do El mundo, chamou-lhe “um magnífico exercício de beleza plástica e sensorial”. As consecutivas sessões esgotadas, na reposição do espectáculo, justificaram o regresso da história de Lette, um indivíduo que descobre, do dia para a noite, ser “incrivelmente feio”, mas para quem a emenda (no caso, a operação plástica) se revelará bem pior que o soneto. Mayenburg, recorrendo à acidez da comédia, traça-nos uma parábola moderna sobre o mundo quotidiano das aparências.
Marius von Mayenburg nasceu em Munique em 1972, tendo-se formado em Alemão Antigo. Em 1992 muda-se para Berlim, onde estuda Dramaturgia entre 1994 e 1998. Em 1998 passou a integrar a direcção artística da Baracke, a sala experimental do Deutsches Theater de Berlim. A partir de 1999, juntamente com Thomas Ostermeier, muda-se para a Schaubühne am Lehniner Platz, onde permanece como dramaturgista residente.
Toni Cafiero formou-se na escola Jacques Lecoq, em Paris, e na Academia de Belas-Artes de Bolonha, onde cursou Cenografia. Como encenador trabalhou em Espanha, França, Áustria, Estados Unidos, Croácia, Argélia, Portugal, Turquia e, na área da formação, foi convidado pela RESAD de Madrid, pelo Instituto de Teatro de Barcelona, pelos Conservatórios de Nantes, Montpellier e de Sète, pela Escola Nacional de Chaillot, em Paris, e pela New York University.
Tudo a não perder, em Almada, neste primeiro mês de 2019. •