Já aterrou em terras de Vera Cruz e, a 19 de Novembro, vai mostrar quão versátil é o receituário regional do nosso país. Onde? No Restaurante Belle Époque, em Manaus, no Brasil, e nem as algas vão faltar!
O Restaurante Belle Époque, em Manaus, capital do estado do Amazonas, é palco de acção de Pedro Mendes, que tem consigo um menu de degustação constituído por cinco momentos. A apresentação dos pratos está agendada para 19 de Novembro, ao jantar, e começa com Brás de algas. A já célebre receita do livro “algo com Algas”, é o prato escolhido para o primeiro momento servido à mesa do Restaurante Belle Époque. O bacalhau, que também protagoniza o prato de peixe, é confitado e acompanhado por grão de bico, línguas de bacalhau e sames de coentrada, um clássico do chef lisboeta.
Pedro Mendes explica por que razão escolheu o “fiel amigo”: “Foi-me pedido bacalhau. Nós, portugueses, somos conhecidos pela transformação deste pescado e a Riberalves aceitou acolher o projecto, para minha grande satisfação.”
O terceiro momento do jantar tem o lombinho de porco, “ao molho Madeira”, no papel principal. Segue-se a bola de Berlim recheada com creme de limão e, para sobremesa, Pedro Mendes prepara farófias com crocante de caju.
A este alinhamento, a referida empresa familiar portuguesa, ligada à transformação do bacalhau e proprietária da AdegaMãe – propriedade vinhateira localizada em Ventosa, Torres Vedras, na região dos Vinhos de Lisboa –, “juntou o fundamental, o vinho, que não pode faltar numa refeição portuguesa”, afirma o chef Pedro Mendes. A par com o menu com a assinatura do chef, é de destacar a harmonização vínica estruturada pelo escanção Danilo Silva Dantas, embaixador da AdegaMãe no Brasil. Nesta lista constam as referências Terras de Lisboa Winemaker Choice branco, Terras de Lisboa Winemaker Choice tinto, Terras de Lisboa Touriga Nacional e Terras de Lisboa Reserva branco.
Pedro Mendes, que permanece no Estado da Amazónia durante duas semanas vai aproveitar, para “conhecer a cultura gastronómica – e não só – da Amazónia, o que inclui uma imersão na selva, para conhecer hábitos e costumes das tribos indígenas”. Com este encontro, o chef terá a oportunidade de conhecer enriquecer o seu conhecimento no que diz respeito aos produtos daquela região.
Em suma, “o propósito da viagem é a partilha de conhecimento. Levo a nossa gastronomia e espero trazer influências deste ponto do planeta, onde a biodiversidade é maior. É absolutamente excitante!”