Opções gastronómicas deambulam entre os clássicos da cozinha tradicional portuguesa e pratos do imaginário popular portuense.
Localizado na Praça D. João I junto ao cruzamento da Rua do Bonjardim, 185, com a Rua Rodrigues Sampaio, 105, a poucos minutos a pé do teatro Rivoli e dos Aliados. Bem no centro da cidade invicta, o Real by Casa da Calçada tem todos os argumentos para ser um espaço de eleição para os melhores almoços com a família e os amigos ou de negócios.
Sem pretensões criativas, as opções gastronómicas deambulam entre os clássicos da cozinha tradicional portuguesa e pratos do imaginário popular portuense. No tacho ou em pratos com bonitas apresentações.
Iniciamos a refeição com pão de trigo de fermentação natural e broa de Avintes, azeite virgem extra, manteiga Marinhas e azeitonas. Seguiu-se um creme de abóbora e amêndoa torrada. Para acompanhar o ritmo das estações, todos os meses há um ingrediente da época em destaque, que podemos encontrar numa entrada ou em dois pratos principais. Neste começo de outono são os boletos que estão presentes como sugestão para uma entrada.
Nesta dinâmica de mudanças, há os pratos novos e há os que se vão mantendo na carta e tornando-se clássicos. O arroz caldoso de robalo no tacho para duas pessoas, com salsa, é dos que vão ficando e percebe-se bem o porquê. Tempo e espaço ainda para um magret de pato com puré de aipo e beterraba e para. Para concluir, uma tarte de amêndoa.
A garrafeira é diversificada, mas não podiam faltar os vinhos Casa da Calçada produzidos há mais de 100 anos, em Amarante, na Quinta da Calçada, onde fica a vinha certificada mais antiga da Região Demarcada dos Vinhos Verdes. Começámos com o Portal da Casa da Calçada branco 2022, feito a partir das castas Loureiro e Alvarinho, seguiu-se o o Quinta da Calçada Vinhas Velhas branco 2017 e para terminar, estava reservado o tinto Paxá Negra Mole de 2021.
Serviço com compasso certo e atencioso. A decoração do espaço tem a assinatura do portuense Paulo Lobo, com quem conversámos há uns anos e que nos confessou que aprendeu tudo com os artesãos. Uma entrevista que pode (re)ler aqui.
