La Rúcula, onde o regresso é uma tendência há duas décadas

A primeira pizzaria do Parque das Nações abriu há duas décasas. A qualidade da comida é, para Luís Sampaio, o ponto de partida do sucesso desta casa, que mantém as portas abertas todos os dias e o mesmo chef de cozinha.
Parte da equipa do La Rúcula, com o chef Teófilo Rocha (2.º à esquerda) e Luís Sampaio, proprietário do restaurante

Luís Sampaio é de Serpa, no Alentejo. Está na restauração, “só restauração”, desde 1998. É formado em Gestão Hoteleira, área que o conduziu a vários hotéis do país, como o Algarve ou Tróia. O início desta aventura pela restauração acontece após a Expo 98, na zona sul, com um restaurante flutuante, aberto em 1999. À época, os grelhados dominavam a ementa e o buffet foi implementado com sucesso. 

Em 2001, mudamos para a frente do Vasco da Gama. “Chamava-se Búfalo Grill, com rodízio, e o primeiro La Rúcula abriu em Março de 2003. Ali ficou até 2019, ano em que mudámos para aqui”, para o n.º 29 R/C da Rua da Pimenta, no Parque das Nações, Lisboa. No mesmo ano, Luís Sampaio abriu o La Rúcula em Paço de Arcos e acaba de inaugurar o restaurante homónimo no World Trade Center de Carnaxide.

La Rúcula

“Temos muitos clientes do antigo La Rúcula, que foi o primeiro italiano a abrir no Parque das Nações, não só das empresas e dos serviços, mas também dos residentes e os clientes habituais, que vêm aqui esporadicamente. Às vezes fazem reserva com meses de antecedência, quando já sabem que vêm cá assistir a uma peça de teatro ou ver uma exposição”, informa Luís Sampaio. 

Na cozinha está o chef Teófilo Rocha, que acompanha o empresário da restauração desde o início deste processo. “Veio do Brasil, onde a tradição da cozinha italiana é muito grande”, justifica o proprietário do La Rúcula, que expressa uma confiança enorme no chef-pizzaiolo, formador exímio de quem ingressa na equipa dos restaurantes. “Todos têm esplanada, que já existiam antes da pandemia”, avança Luís Sampaio.

Sobre as massas, o nosso anfitrião sublinha “tudo é feito aqui – as pizzas, as lasanhas, os rondellis –, com massa fresca, tirando uma outra massa, como o esparguete. Mesmo o pão é feito cá”. Na massa, por exemplo, é utilizada a farinha zero zero, à qual o chef Teófilo Rocha adiciona “água, óleo, azeite e fermento granulado. A massa descansa de um dia para o outro”. Durante este período de tempo, permanece a 21 °C. “Fazem-se as bolinhas e a massa descansa mais meia-hora”, explica o pizzaiolo.

Depois de estendida, é colocada no interior do forno. “Trata-se de um forno especial, fabricado em Itália. É rotativo, ou seja, a parte de dentro sobe e desce, consoante a necessidade de ter mais ou menos calor, e tem capacidade para seis, sete pizzas”, acrescenta Luís Sampaio. Este equipamento funciona a gás, mas a maior parte da cozedura é feita com lenha, especialmente azinho. Quando a temperatura atinge os 300 °C, 350 °C, é chegada a hora de colocar a pizza. Findos dois ou três minutos, está pronta a comer. 

Calzone Rimini

A mozarella, o molho de tomate, os enchidos, o tomate seco, entre outros produtos, são provenientes de Itália. “Os legumes são de cá”, acrescenta Luís Sampaio, que destaca o molho de tomate elaborado pelo chef Teófilo Rocha. Em relação à mozarella da francesa Maestrella, o empresário assegura que é utilizada no La Rúcula “há vários anos. É um produto fiável, mantém a sua consistência e qualidade. Derrete bem, não liberta água, que é péssima para a massa, pois não permite que esta fique estaladiça”, explica, enfatizando a sua consistência no que diz respeito às características deste produto em concreto.

Tropicale

A respeito dos mais pedidos, Luís Sampaio faz referência às pizzas Margherita, Tropical, Parma, Capri e La Rúcula. Soma os quatro tipos de lasanhas, “incluindo uma vegetariana”, a esta lista, sem deixar de parte o Bife Parmegianno, em relação ao qual assegura: “temos muitos clientes que vêm cá de propósito para comer este bife e o [bife] tirolesa é um campeão de vendas.” O gnocchi é feito em casa. “Tem segredos que o chef Teófilo Rocha não quer desvendar e continua a ser apreciado por muitos italianos que residem em Lisboa e temos clientes indianos que vêm cá por causa das pizzas vegetarianas”, revela o empresário. À sobremesa, destaca o tiramisú e a panna cotta, “mas a mousse de chocolate é divinal e tem um sucesso enorme” no La Rúcula, que permanece aberto todos os dias ao almoço e ao jantar.


Conteúdo desenvolvido em parceria com a Maestrella

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© Fotografia: João Pedro Rato

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