Sem temor o Tremor anuncia regresso a Ponta Delgada, Ilha de São Miguel, nos Açores, para 2016 e para que reserve, bem, os dias na sua agenda, aqui vos diremos os dias e primeiros nomes confirmados.
Nos dias 15, 16, 17, 18 e 19 de Março de 2016 os Açores voltam a ser o centro das atenções para as musicalidades que fogem dos palcos habituais (sendo que este, esperamos, se torne também habitual). A par do que fazemos com outros festivais, por cá, vamos actualizando sempre que necessário o cartaz do Tremor. Para já, três nomes estão já confirmados: Capitão Fausto, Zeca Medeiros e Killimanjaro.
O Tremor, que no ano passado teve o seu espaço na Mutante, é um evento de cinco dias de intensa actividade, cujas marcas deixadas servirão de catalizador para a criação e realização futura.
Os dias que precedem o principal (dia 19 com um nonstop de 24h) não se resumirão apenas a concertos, sendo enriquecidos com os imperdíveis “Tremores na Estufa” (concertos + viagem + experiência surpresa na ilha) workshops, projecção de filmes, residências artísticas, palestras e actividades para escolas e crianças. Numa suma, ao longo de cinco dias proporcionar-se-ão vários e irrepetíveis momentos numa perfeita sintonia entre a beleza exuberante e natural da região dos Açores e a infinidade criativa do homem. Um cenário único para a arte da música.
Apresentando as primeiras confirmações:
Capitão Fausto – esta trupe lisboeta assume “o mito do demónio em forma de psicadelismo descontrolado, numa expressão portuguesa com o sotaque internacional da guitarra embebida em psicotrópicos e o gingar típico da poluição de britânica no baixo, que dava cadência tanto aos Pink Floyd quanto aos Beatles”. Uma descrição complexa para comprovar ao vivo.
Zeca Medeiros – músico, compositor, actor e realizador nascido na Ilha de São Miguel. Séries como “Mau Tempo no Canal”, “Xailes Negros” ou “Gente Feliz com Lágrimas” que realizou, representou e criou banda sonora estão escritas na memória coletiva e são uma contribuição para criação de um imaginário açoreano. Começou a sua vida pela música, tocando a bordo do paquete “Funchal”, e em anos recentes foi distinguido com o Prémio José Afonso, e lançou o seu último álbum, “Aprendiz de Feiticeiro”, acompanhado de um documentário retrospectivo da sua obra. A jogar em casa no Tremor, é prova de vida e resistência, e uma das maiores contribuições para o cancioneiro açoriano.
Killimanjaro – trio que encarna, à letra, espírito DIY e, movido pela combustão da iniciativa, “criou um espaço só seu na música de riffs, expressando-se num clássico heavy metal com o groove e os tons baixos do stoner”. Com “Hook”, o mais recente longa-duração, o trio de Barcelos passou pelos palcos mais emblemáticos do país conquistando públicos. No Tremor, será mais um palco para acrescentar à escala de Richter — Mercalli fará as contas dos estragos.
Os bilhetes custam 20€ em antecipação e podem ser já adquiridos aqui . A partir de 15 de Março, os bilhetes passam a valer 25€ dando acesso mediante a lotação de cada espaço, a todas atividades do festival. Coloque na sua agenda e, se não estiver pelos Açores em março 2016, organize uma viagem até lá, passeie e aproveite a boa música. •
+ Tremor
© Imagem: cartaz de divulgação.
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