Prepare a sua agenda de meados de outubro. Vamos falar dos espectáculos do Festival Internacional de Marionetas do Porto (FIMP), que está de regresso à cidade Invicta.
Faltam poucos dias para o arranque do Festival Internacional de Marionetas do Porto que, entre os dias 13 e 29 de outubro, apresentará 14 espetáculos, quatro deles concertos, em vários palcos da cidade do Porto. A 28.ª edição do FIMP conta ainda com a terceira edição da bolsa Isabel Alves Costa, que a partir de agora terá caráter bienal.
O FIMP’17 arranca no Mosteiro de São Bento da Vitória/TNSJ com Marionetas Tradicionais de Um País Que Não Existe, do Teatro de Ferro, e o encerramento oficial do festival faz-se no Teatro Rivoli com Gobo.Digital Glossary do coletivo russo Akhe Theatre. Este ano, o FIMP irá presentear o público com um bem-vindo prolongamento da festa até ao dia 29 de outubro, apresentando os mais significativos nomes europeus do teatro de objetos e formas animadas, assim como as recentes criações de algumas das mais importantes estruturas da cidade e do país.
A edição deste ano ficará também marcada pelo regresso dos “Bonecos de Santo Aleixo”, do Centro Dramático de Évora e pela estreia absoluta da peça “Arcano”, do Teatro de Marionetas do Porto. A programação conta ainda com seis espetáculos oriundos da Bélgica, Itália, Rússia, França e Alemanha. Entre eles, podem destacar-se “Ressacs”, da Compagnie Gare Centrale, pela primeira vez no Porto, ou a peça curta mas intensa que é “Gaspard”, da Une Tribu Collectif. Também os espetáculos do Teatro de Ferro marcam a programação com “Marionetas tradicionais de um país que não existe” e “Bela Adormecida”, a mais recente criação dedicada ao público mais jovem. É a não perder, um festival assim.
A diretora artística das Comédias do Minho, Magda Henriques, apresentou o caráter bienal que a terceira edição da bolsa Isabel Alves Costa agora assume como a novidade desta edição do FIMP. “De alguma forma, estas três estruturas [Comédias do Minho, Teatro Nacional São João e Teatro Municipal do Porto] sentiram a responsabilidade de homenagear o legado de uma figura importantíssima para as artes performativas“, lembrando que a bolsa tem residência entre o Minho e o Porto e que a estreia do projeto vencedor ocorrerá no FIMP de 2018, partindo depois para circulação em janeiro e fevereiro de 2019.
O diretor artístico do FIMP, Igor Gandra, sublinhou que a bolsa é “um espaço que tem permitido o surgimento de novos projetos com pernas para andar”, recordando que “os dois projetos vencedores apoiados [nas edições anteriores] se encontram em circulação“. Para esta edição houve ainda uma preocupação com a acessibilidade, permitindo que o festival chegue a um maior público, pelo que a organização incluiu várias sessões legendadas em português e inglês e outras traduzidas por um intérprete de Língua Gestual Portuguesa. À semelhança dos anos anteriores, o festival conta ainda com três oficinas e cinco ‘work in progress’ (‘trabalho e desenvolvimento’, em português) com entrada gratuita. Vai ficar em casa?
O programa, pela sua variedade e número de espectáculos não o revelamos neste artigo de divulgação, mas se clicar aqui , vai directamente para o PDF com todos os espectáculos, sessões, concertos, oficinas e demais actividades alinhadas para este imperdível FIMP. É a ir. É a não perder, com amigos ou família. •