Há novas sonoridades e imagens que nos chegam de Coimbra pela banda Human Natures, através da convocatória MIC | Música Independente de Coimbra, projecto criado pela Blue House (de Coimbra). O vídeo tem o selo de garantia de Tiago Cerveira, a música nasce da pena segura de Human Natures e o som tem a mestria do Estúdio Blue House.
THE NOW é o single de apresentação de um alter-ego transformado num supergrupo: Human Natures. Liderado pelo conimbricense João Ribeiro, o projeto partiu das ideias sonoras que o músico criou ao longo dos últimos 12 anos – encontrando na música, um amor e forma de expressar as suas vivências e emoções. Culminando com a conclusão das suas canções com um novo grupo de músicos provenientes de projetos nacionais emergentes da Região Centro, tais como: Eigreen, Masena, MaZela e Peixinhos da Horta; dos quais se lhe juntaram: Alexandre Loureiro, Carlos Serra, Constança Ochoa, Francisco Frutuoso, José Santos, Luísa Levi e Maria Roque.
O tema selecionado relata a sensação inata que é viver o presente de forma inabalável e profundamente sentida, constantemente desafiando o futuro desconhecido, o passado vivido e tendo em face a inundação de sentimentos ou acontecimentos que experienciamos diariamente nas nossas vidas. Todos os elementos da banda adicionaram a sua voz para oferecer corpo a THE NOW.
Human Natures explora a dualidade emocional da vida sob a forma de texturas sonoras: a alegria e a tristeza; o medo e a confiança; o êxtase e a apatia. O single agora vos damos a ouvir é a porta de entrada para o esperado álbum de estreia intitulado “ELECTRIC DREAMS”, concebido através da fusão de diversos géneros musicais – desde o dream-rock progressivo, música ambiental e indietronica – repleto de texturas criadas através de guitarras elétricas, vozes moduladas, pianos e sintetizadores, entre outros de instrumentos de sopro ou cordas, sentidas como um sonho leve, vibrante e transcendente.
Estes são os Human Natures e o seu percurso no mundo da música:
JOÃO RIBEIRO iniciou o percurso de aprendizagem musical de forma autodidata, porém a sua crescente motivação levou-o a iniciar aulas de guitarra com Rui Lopes (Diretor Musical do CAIS) e em escolas de música tais como o Sítio de Sons e a Escola de Jazz Luíz Villas Boas (Hot Clube de Portugal) nas vertentes de teoria, composição, treino auditivo e ritmo. Simultaneamente, foi crescendo um amor exponencial pela música e desenvolvendo a prática nas artes associadas, tornando-se multi-instrumentista e integrando projetos musicais, tais como Eigreen. Mais recentemente, com a criação do seu projeto de originais Human Natures, que teve a sua estreia no Convento São Francisco.
ALEXANDRE LOUREIRO frequentou o Conservatório de Música de Coimbra inicialmente em contrabaixo e transitando depois para percussão, onde desenvolveu a paixão pelos ritmos e batidas, estendendo ainda o seu conhecimento e prática também para os teclados e sintetizadores. Frequentou vários grupos musicais incluindo Big Bands, Filarmónicas e Orquestras, tendo sido inclusive ensaiador e diretor artístico. Foi baterista do grupo conimbricense Rei Vadio e é atualmente baterista dos Human Natures.
CARLOS REBORDÃO SERRA recebeu a sua primeira guitarra aos 15 anos e passado pouco tempo comprou um baixo elétrico quando entrou na sua primeira banda. Ao longo dos anos seguintes, foi entrando em vários outros projetos musicais, sendo atualmente baixista de Eigreen e de Human Natures, projeto ao qual também entrega a sua voz. Neste momento está em processo de gravação do seu primeiro álbum de originais a solo sob o alter-ego Woodgates. Aventurou-se num curso de Criação e Produção Musical na ETIC, em Lisboa. Neste curso, teve aulas com Fernando Ribeiro (Moonspell), Beatriz Nunes (Madredeus), José Fortes (produtor de Carlos Paredes, José Mário Branco, António Victorino D’Almeida), entre outros.
CONSTANÇA OCHOA inicia o seu percurso artístico na pré-adolescência, na escola de música Sítio de Sons, onde frequenta aulas de canto e bateria. Conclui a licenciatura em canto jazz pela Universidade de Évora aos 25 anos. Pouco tempo depois inicia trabalho com professora de canto nos distritos de Coimbra e Aveiro. De momento atua como cantora, instrumentista e compositora de Peixinhos da Horta com lançamento do álbum de estreia em Maio de 2023, tendo já atuado em diversos palcos pelo país, sendo ainda uma das vozes que se poderá ouvir em Human Natures.
FRANCISCO FRUTUOSO frequentou o curso de Produção Musical, na Arda Academy, Porto. Começou por ter aulas de guitarra clássica com o Luís Garção, mais tarde passou pela guitarra elétrica em vertente jazz com António Silva, bateria com José Marrucho, piano com João Neves, voz com Susana China, e frequentou workshops de songwriting com Manuel Cruz. Em 2015 gravou o primeiro álbum da sua banda Flying Cages, ‘Lalochezia’, na Loud Studios com Toni Lourenço. Vencedora do concurso Vodafone Mexefest 2015, a banda gravou o segundo álbum de estúdio em 2016, na Pontiaq. ‘Woolgather’ (2017), produzido por Miguel Vilhena, concedendo-lhes a oportunidade de tocar por Portugal inteiro. Em Março de 2020 lançou o primeiro single do álbum de estreia de Eigreen, ‘It’s On’ entrando no disco Novos Talentos FNAC 2020.
JOSÉ ‘MASENA’ SANTOS, multi-instrumentista oficializou o seu projeto musical a solo em maio de 2020 com o lançamento do primeiro EP de nome ‘Arrebol’. Desde aí, tem publicado de forma independente vários trabalhos, tendo lançado em setembro de 2021, um álbum composto por 10 canções, intitulado ‘Imersivo’. Na construção do seu pop adormecido que Masena próprio produz, utiliza guitarras brilhantes, sintetizadores analógicos e loops robóticos de batidas, que marcam o compasso e nos guiam por entre os versos e refrões. No projeto Human Natures carrega o peso do sintetizador e teclado, juntamente com os quais oferece também a sua voz.
LUÍSA LEVI empurrada pelo seu irmão gémeo, Francisco Frutuoso, ingressa em aulas de canto. Uns tempos mais tarde atua em espetáculos como solista e coralista, e ingressa como cantora no projeto de Francisco, Eigreen. Em 2021 trabalha com Tiago Pereira (A Música Portuguesa a Gostar Dela Própria) na criação do espetáculo Ópera do Território, como diretora vocal. No mesmo ano aventura-se a musicar poemas antigos, guardados em gavetas digitais: daí e para a frente segue caminho como cantora e compositora das canções de Peixinhos da Horta ao lado de Constança Ochoa com lançamento do álbum de estreia em Maio de 2023, e ainda como cantora em Human Natures.
MARIA ROQUE termina cinco graus de estudos clássicos no Conservatório Regional de Castelo Branco, abandonando o ensino formal para se desconstruir, enquanto cantautora. Durante uma transição para a guitarra, matura-se num próprio, em língua portuguesa. Estreia a voz no primeiro EP de LVI (Castelo Branco) e acumula participações em diversos projetos, desde Seisikhton e Human Natures (Coimbra), até Setúbal com A Garota Não. Já deu voz e guitarra a Brando Lume (Coimbra), La Colheita (Coimbra) e Viatura 31 (Castelo Branco) e, atualmente, procura novas sonoridades nas teclas e no baixo em Contas e Ossos (Castelo Branco). Sob o nome de MaZela, acompanhada por Alexandre Mendes, também na guitarra, escreve e compõe para celebrar mazelas, zelando por elas. Atualmente explora instrumentos de percussão.
Ficha técnica para este single nascido do MIC – Composto e escrito por: João Ribeiro. Participação: Alexandre Loureiro – Bateria, Voz; Carlos Serra – Voz; Constança Ochoa – Voz; Francisco Frutuoso – Guitarra, Voz; João Ribeiro – Baixo, Guitarra, Teclados, Voz; José Santos – Voz; Luísa Levi – Voz; Maria Roque – Voz. Gravado e editado por: João Ribeiro; Henrique Toscano – Estúdios Blue House. Mistura e masterização por: Henrique Toscano – Estúdios Blue House. Vídeo e fotografia por: Tiago Cerveira.
A ouvir, enquanto não chega o aguardado álbum de estreia. •