Uma sugestão para hoje, à noite, na Casa Independente: Gui Amabis com Rita Redshoes e Tiago Maia (convidados especiais). Alinha?
Gui Amabis edita em Portugal o novo álbum de originais – “Trabalhos Carnívoros” – um trabalho mais introspectivo que o anterior, onde assume todas as vozes e se afirma como cantor e compositor. A edição brasileira, já editada, recebeu críticas entusiasmadas do New York Times e da revista Rolling Stones.
Ao contrário do disco anterior, cujas canções surgiram de experiências musicais e só depois ganharam letra, “Trabalhos Carnívoros” é um álbum de músicas compostas por Gui Amabis e parceiros, para só depois serem arranjadas. Neste trabalho Gui Amabis é o seu próprio intérprete, com uma voz quente, baixa, que nos envolve com o natural português adocicado. É este o álbum que Gui Amabis vem apresentar ao vivo em Portugal hoje, dia 8 de Julho, pelas 22h00 (ainda vai bem a tempo de ter tempo) na Casa Independente (Largo do Intendente – n.º 45), num concerto que se espera muito intimista, acompanhado por Rita Redshoes e Tiago Maia.
Gui Amabis editou o seu primeiro disco solo, “Memórias Luso/Africanas” em 2011, e contou com a participação de Céu, Tulipa Ruiz, Criolo, Lucas Santtana e Tiganá. Este disco tem uma ligação muito especial com Portugal, pelas suas raízes maternas, e ligação que ficou ainda mais forte quando recebeu o convite de Rita Redshoes para produzir o seu novo disco, “Life Is A Second Of Love”, editado este ano. Além dos seus trabalhos de autor, Gui Amabis produziu grandes discos no Brasil tais como: “Vagarosa” (2009) e “Caravana Sereia Bloom (2012) da cantora Céu, “São Matheus não é um lugar assim tão longe” (2008) de Rodrigo Campos, “Sonantes” (2008) da banda Sonantes formado por ele, Rica Amabis, Pupillo, Dengue e Céu. Gui também trabalhou em várias bandas sonoras para filmes e séries de TV como: “Collateral” (2003), “Lord of War” (2004), “Quincas Berro D’água” (2010), “Perfect Stranger” (2007), “Giovanni Improtta” (2013), “Bruna Surfistinha” (2011), “Filhos do Carnaval” (2009) e “Cidade dos Homens” (2003). É um músico com um palmarés de peso com qualidade assegurada a cada nova entrega a cada novo trabalho. Um concerto que não deve perder, mais logo, na Casa Independente. •
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