A partir de amanhã, dia 8, até dia 11 de julho o Porto vai agitar com um Congresso Internacional, nas artes e sonoridades, numa estreia que vai querer ter debaixo de olho.
O Keep It Simple, Make It Fast! (KISMIF) – Underground Music Scenes and DIY Cultures é um Congresso/ Conferência Internacional que conta com a coordenação de Andy Bennett e Paula Guerra e é pioneiro em Portugal, reunindo alguns dos principais investigadores que, um pouco por todo o mundo, têm trabalhado a propósito das culturas musicais urbanas, das culturas juvenis, das culturas e criações artísticas contemporâneas, como Andy Bennett, Augusto Santos Silva, Carles Feixa, George Mckay, Nick Crossley, Will Straw e Paula Guerra. Na Casa da Música, na Faculdade de Letras da Univiversidade do Porto, na Matéria Prima ou no Plano B, os quatro dias deste evento serão amplamente preenchidos com exposições, projeção de documentários, momentos Rise Up e, claro, com muita música – concertos e DJ Sets.
Realizado no âmbito do projeto de investigação “Keep it simple, make it fast! Prolegomenons and punk scenes, a road to portuguese contemporaneity (1977-2012)”, financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), este congresso, pioneiro em Portugal, reúne alguns dos principais investigadores que, um pouco por todo o mundo, têm trabalhado a propósito das culturas musicais urbanas, das culturas juvenis, das culturas e criações artísticas contemporâneas. Especialistas reconhecidos como Andy Bennett, Augusto Santos Silva, Carles Feixa, George McKay, Nick Crossley, Will Straw e Paula Guerra (a socióloga da Faculdade de Letras do Porto responsável pelo projeto), todos eles marcarão presença nesta conferência para refletir e promover o debate sobre o tema. Ou não é a música, bem como a arte no seu todo, algo incontornável na construção de culturas, sociedades?
Para estes temas bem atuais e pertinentes foram recebidas quase 160 comunicações, na sua maioria de autores internacionais, que se encontram organizadas em sete áreas temáticas:
1) Music and DIY cultures: DIY or Die!;
2) Porto Calling: meanings, dynamics, artifacts and identities in today’s punk scenes;
3) Music scenes, politics and ideology: social-historical memories and contemporary practices;
4) Contemporary underground cultures’ aesthetics: between the digital, the retro and the nostalgia;
5) Musical production, mediation, consumption and fruition in the contemporaneity;
6) Underground music scenes;
7) Local scenes, communities, identities and urban cultures.
No total estão envolvidos neste projeto mais de 30 países, cinco Centros de Investigação, 190 participantes, cinco exposições, dois documentários, dois concertos, dois Dj Sets, dois lançamentos de livros, dois documentários, sete eixos temáticos, sete keynote speakers.
Desengane-se se pensa que se trata de um evento para académicos, é mais do que isso e espera por todos os que queiram debater ideias no âmbito dos temas acima mencionados. No Porto, serão quatro dias serão muito bem preenchidos que, para começar todos os dias da melhor forma, todos os participantes serão convidados para uma “Punk Run”, uma corrida que promete aquecer os corpos e espíritos e revelar um pouco mais da cidade do Porto. O programa completo pode ser descarregado aqui . O programa é vasto, bem preenchido e de valor. A ir e a estar atento às conclusões do congresso, porque as matérias são de ontem, hoje e, de certeza, para amanhã. Já sabe: Keep It Simple, Make It Fast! •
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© Imagem: Pormenor do cartaz de divulgação.
