Mantendo a palavra, deixamos uma nota do que está a ser Optimus Alive’14. Só porque não foi o último dia de festival só porque hoje e amanhã ainda serão dias agitados, no Passeio Marítimo de Algés.
Falamos, resumidamente, de ontem, com a certeza que ainda têm a oportunidade de comprovar, o que aqui vos dizemos do espaço e acordes que abriram o Alive deste 2014. Numa quinta-feira 10 de julho, de muito calor, o Optimus Alive, agora NOS Alive, abriu com lotação esgotada, com mais de 50.000 a ouvirem as sonoridades em cartaz.
Mais do que o festival para ser descrito, por palavras, dia-a-dia, num artigo, é um festival que tem de ser vivido, em direto. Poderíamos dizer-vos que organização continua afinada na receção, na resposta a pedidos de informação, nas circulações, na delimitação de estruturação dos espaços restauração (com zona para se petiscar sentado), na oferta de seis palcos, nos espaços lounge, espaços vip, imprensa, patrocinadores… um festival bem repleto de funcionalidades, espacialidades e vivências. Todavia, não é nada que não possam comprovar.
Sozinho ou acompanhado é um festival onde não há pausas, não há silêncios. É rebuliço puro, som sem parar e muito público (mas não se preocupe, não há espaço para apertos pois o que não falta é espaço), e um público maioritariamente bem jovem (assim foi ontem, pelo menos). A dificuldade num festival desta dimensão, para os fãs, poderá estar em decidir que banda quer ouvir, pois há sempre vários concertos a decorrer, simultaneamente, e por aqui, em cada estilo, há uma qualidade, à partida, assegurada; cabe às bandas não desiludir. Ontem foi dia e noite de The Lumineers (boa sonoridade para o por-do-sol), Imagine Dragons (curioso quando se ouviu a música, da banda, associada à Vodafone no NOS Alive) e Arctic Monkeys, bandas que, entre outras, levaram uma maré de gente ao palco NOS Alive (palco principal); houve no Heineken o nosso Noiserv, uns Temples, uns tão bem-vindos Elbow e tantos mais; houve batida nonstop no NOS Clubbing (eletrónica, por vezes, com som demasiado alto), um Jardim Caixa humorado com comédia, não esquecendo um Pórtico NOS para receber o público com música, e houve gente bem vestida e de sonoridades várias no RAW Coreto by G-Star com bandas portuguesas como D3O e Manuel Fúria e os Náufragos a marcarem presença, (não deixem de passar por este pequeno palco G-Star Raw, pois é zona bem agradável, com sonoridades menos conhecidas; recomendamos).
Caminhámos pelo recinto, pelo Passeio Marítimo de Algés (que belo cenário dá o Rio Tejo a este festival), vivemos os espaços, sentimos sonoridades. Bandas que nos conquistaram mais, outras menos, o natural num evento assim. Convivemos com amigos e conhecidos. Se gosta de festivais o Alive é ponto de passagem obrigatória, é conviver escolhendo as sonoridades que mais lhe agradem para ouvir com o seu grupo de amigos e… Parece-nos, cada vez mais, que mais do que ouvir ou sentir o concerto e o ambiente festivaleiro, o importante é fotografar e filmar, para depois ver em casa. Perdoem-nos este negro humor, mas se forem… aproveitem o festival e larguem os vossos gadgets, usufruam do Alive; (e não se esqueçam de irem Raw vestidos). Quem vai hoje e amanhã? (programa no primeiro link, abaixo). •
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© Fotografia: Dulce Alves, (Instagram ).