E quando uma marca é de referência… todos os anos há coleções nascidas e renascidas de alianças com nomes reconhecidos do design. Hoje, Marco Zanusso e Piero Lissoni, para a Cassina.
Primeiro, duas poltronas desenhadas de tempos idos por Zanusso – Lady e Antropus. A poltrona Lady é um ponto de partida para a criação da poltrona moderna. Apresentado na 9.ª Trienal de Milão em 1951 – onde ganhou a Medaglia d’oro – a poltrona Lady é um ícone da modernidade, produto de uma importante inovação técnica e material que, transformando o modo tradicional de criação de poltronas na origem, conseguiu uma fabricação separada das peças e a respetiva montagem posterior. Observando a representação gráfica adotada por Zanuso podemos compreender o emblemático processo de criação e a sua abordagem ao design industrial. Na verdade, o arquiteto usa um método de projeto do mundo da indústria automóvel, esboçando as várias partes, a fim de ver como estão todas inter-relacionadas. Esta inovação técnica e metodológica gerou e deu consistência formal para diferentes elementos de construção: assento, encosto e braços com diferentes níveis de revestimento, dependendo dos requisitos de suporte ditados pela pressão exercida pelo corpo. Disponível em pele ou tecido, em várias cores, e pés cromados preto ou bronze polido.
A poltrona Antropus é uma viagem até 1948 ao “The Skin of Our Teeth by Thornton Wilder”, uma das primeiras comédias executadas no Piccolo Teatro de Milão. Zanuso – que também projetou o interior do teatro com E.N. Rogers, em 1952 e, anos mais tarde, o novo espaço – foi contratado para desenhar o cenário e mobiliário para desta peça. Estes incluíam uma poltrona para a qual usou novos materiais com os quais havia realizado experimentações e que ele baptizou de Antropus. Esta poltrona toda estofada distingue-se pela sua profundidade, criando um assento grande e confortável, contido por painéis laterais com um perfil elegante e sinuoso, e um espaldar ligeiramente inclinado para o conforto supremo. Está disponível em várias cores.
Por fim, um sofá para descansar, acompanhado ou não… Scighera, é-nos apresentado com um sistema de sofá que nos envolve como o nevoeiro em Milão. Diz-se que há um nevoeiro cerrado em Milão, uma névoa densa, que nos cerca e nos envolve, e talvez este seja o motivo para que o novo sofá desenhado por Piero Lissoni, para a Cassina, carregue o mesmo nome no dialeto da região da Lombardia. Scighera é como um nevoeiro cerrado, como uma nuvem que nos vai embalar. O assento é largo, os braços generosos, as almofadas no espaldar, macias e de aparência mui convidativa. Scighera não é apenas confortável, mas também funcional: cada assento é equipado com um apoio para a cabeça dobráveis graças a um mecanismo que permite dobrá-lo para se adequar à posição preferida, para a actividade desejada – conversar ou relaxar. As opções de revestimento em pele ou tecido, são ambas caracterizadas por um costura com nervuras embelezadas com uma linha de tecido de gorgolão visível, disponível em quatro cores: bege, tabaco, café e cinza. Scighera é completado com uma série de mesas de apoio, de várias formas formas e alturas, com estrutura de metal e tampo em mármore de Carrara branco, Marquina preto ou vidro pintado.
Três peças para renovar os seus interiores com design mais retro ou contemporâneo, conforme o ambiente que procura criar. Que tal, sentamos-nos com Cassina? •
+ Cassina
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