O ouro e os diamantes fazem parte do universo da Vanrycke, nome atribuído a uma vasta colecção de peças de joalharia marcadas pelo minimalismo.
A estreia nas artes da joalharia aconteceu ainda Lise Ferreira frequentava o curso de Artes Plásticas, na faculdade da Université Paris 8, na capital francesa. Ainda na década de 1990. “Na altura, tinha aulas de bijuteria” que a impulsionaram para este universo da joalharia. “Ainda tenho jóias que fiz em 1991”. Seguiram-se as vendas em pequenas feiras realizadas em apartamentos.
O salto para a exposição das suas peças em salões profissionais da área deu-se em 1998. Dois anos volvidos decidiu registar o nome atribuído ao seu trabalho: Vanrycke. O nome, proveniente do Norte de França, advém do apelido do marido de Lise Ferreira, que faz questão em manter o seu e de divulgar a sua ascendência portuguesa – o pai era de São Brás de Alportel, vila algarvia, e a mãe de Aveiro.
Os esquiços que resultaram em peças de joalharia, ao longo destes primeiros dez anos, permanecem guardados nos seus cadernos. Cada página está preenchida com notas e desenhos traçados pela narrativa minimalista a que Lise Ferreira já nos habituou.
Hoje, o nome Vanricke conta já com quase duas décadas e conta com um atelier em Paris. “Somos 11”, conta. O seu ofício assenta na feitura de peças sedutoras e delicadas em ouro de 18 quilates, acima de tudo o cor-de-rosa, mas também o branco e o amarelo, e os diamantes. As mulheres são a sua fonte de inspiração. “Observo muito as mulheres. Gosto de imaginar o estilo que dá um fio ou um brinco mais comprido. É como se cada peça fizesse um twist.”
O sucesso das colecções da Vanricke assume um crescente sucesso em França. “Há uma maior aceitação por parte das lojas mais tradicionais”, afirma Lise Ferreira que vê com bons olhos a aceitação maior por parte da Bélgica, da Holanda, da Holanda e do mercado japonês.
Para conhecer e espreitar na loja da Elements Contemporary Jewellery de Lisboa e Porto.