17 Estreias absolutas na celebração do Centenário de José Saramago para ver e ouvir no primeiro Festival Leiria Cidade Criativa da Música. A primeira edição, a decorrer entre 16 e 18 deste novembro, irá juntar talentos de renome e emergentes da música alternativa, jazz e erudita.
Dezassete obras originais inspiradas em Saramago serão apresentadas em estreia absoluta na primeira edição do Festival Leiria Cidade Criativa da Música (LCCM), que acontece entre 16 e 18 de Novembro, nos Teatros José Lúcio da Silva e Miguel Franco.
A criação musical está no cerne do festival, através de um diálogo entre a música, literatura e teatro. Para Anabela Graça, vereadora da cultura, este projeto pretende potenciar o processo criativo, a inovação e os talentos musicais da cidade junto da comunidade e da Rede Mundial de Cidades Criativas UNESCO.
A primeira edição junta talentos firmados e emergentes, num equilíbrio entre artistas locais e nomes estabelecidos do panorama nacional, num programa que explora estéticas como a música alternativa, o jazz e a música erudita.
A 16 de novembro, no arranque da programação, Surma e o Leirena Teatro vão estrear no Teatro José Lúcio da Silva uma encenação com música original do conto infantil “A maior Flor do Mundo”, de José Saramago. (Pop-up com interpretação de Língua Gestual Portuguesa e audiodescrição).
Nos dois dias seguintes, passarão pelo Teatro Miguel Franco, o Septeto da Associação Jazz de Leiria, com a cantora Rita Maria, e o Ensemble de Filarmónicas do Concelho de Leiria, dirigido pelo Maestro Nicholas Reed e a Soprano Rita Marques.
O diretor artístico, Daniel Bernardes, salienta que durante estes três dias, haverá 17 criações musicais a acontecer em Leiria, encomendas realizadas pela Cidade Criativa da Música, acrescentando que todos os compositores se preparam para “um mergulho na obra poética de José Saramago” e daí escreverem música original para aquelas formações musicais.
Na área do jazz, vão escrever para o festival, os compositores leirienses Paulo Santo, Pedro Nobre, César Cardoso e referências nacionais Bruno Santos, Pedro Moreira e Mário Laginha.
Na área da música contemporânea, as obras terão assinatura de Carlos Azevedo, Anne Victorino d’Almeida, Carlos Brito Dias, João Santos, André Barros e Nuno Barradas. O Festival contará ainda com a prova final da primeira edição do Concurso Internacional de Composição de Leiria, fundamental para estimular a criação musical contemporânea no jazz e na música erudita, estabelecendo a ponte entre os agrupamentos musicais leirienses e nomes emergentes da composição.
O Concurso lançou o desafio aos compositores para criarem música a partir da obra poética de Saramago, e teremos oportunidade de ouvir as quatro peças finalistas na prova final do concurso, após a qual, o júri anunciará os resultados finais.
Cada dia do Festival representa um espectáculo que pode ser apresentado de forma autonoma e a LCCM vai disseminar os mesmos pela Rede de Cidades Criativas UNESCO para que possam ter circulação internacional.
“Queremos que estes projectos possam circular pelas cidades UNESCO” e, dada “a projecção de um Nobel da literatura como José Saramago” e “a ideia é que estes projectos promovam a internacionalização de artistas leirienses”, desejou o responsável pela LCCM.
A entrada nos espetáculos do festival é gratuita, contudo carece de marcação de lugares.
16/11, 21h30 – “A Maior Flor do Mundo” – Leirena Teatro + Surma; Teatro José Lúcio da Silva.
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17/11, 21h30 – Rita Maria + Septeto Jazz da AJL Obras de: César Cardoso, Mário Laginha, Pedro Moreira, Pedro Nobre, Paulo Santo, Bruno Santos; Prova final do CONCURSO INTERNACIONAL DE COMPOSIÇÃO DE LEIRIA; Teatro Miguel Franco.
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18/11, 21h30 – Ensemble de Sopros da AFCL Maestro Nicholas Reed Soprano Rita Marques; Obras de: Anne V. Almeida, Carlos Azevedo, Nuno Barradas, André Barros, Carlos Brito Dias, João Santos; Prova final do CONCURSO INTERNACIONAL DE COMPOSIÇÃO DE LEIRIA; Teatro Miguel Franco.
Tome nota na sua agenda cultural e mergulhe, com Leira Cidade Criativa da Música neste primeiro festival, na obra de José Saramago. A não perder.
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