Theatro Circo revela programação dos dois primeiros meses de 2023 onde nos dá um alinhamento com Tindersticks, Luca Argel, Sete Lágrimas, David Bruno, Maria Reis e os espetáculos de teatro Casa Portuguesa e Língua. São estas algumas das apostas da sala bracarense para janeiro e fevereiro, para o fazer sair de casa em pleno inverno.
Como é habitual, a Noite de Reis marca o início da programação do novo ano no Theatro Circo, e em 2023, no dia 06 de janeiro, a compositora e artista Maria Reis, conhecida por ser uma das fundadoras das Pega Monstro, apresenta em Braga o disco “Benefício da Dúvida”, e terá a acompanhá-la um coro formado pelas artistas Arianna Casellas, Ela Li, Leonor Arnaut, Nëss, Puçanga e Sallim. No dia seguinte, 07 de janeiro, os Tindersticks chegam a Braga para comemorar os 30 anos de carreira da banda britânica com o disco “Past Imprefect: The Best of Tindersticks 92-21”.
No dia 14 de janeiro, sábado, segue-se o cidadão mais conhecido da cidade Vila Nova de Gaia, David Bruno. Depois dos sucessos de “O “Último Tango em Mafamude”, “Miramar Confidencial” e “Raiashopping”, o produtor também conhecido como dB, traz a Braga o novo disco, ou melhor, uma audionovela com participações de Rui Reininho, Gisela João e Marlon Brandão, de nome “Sangue & Mármore”.
Os portuenses Sereias apresentam, no dia 20 de janeiro, sexta-feira, o segundo disco de originais, “Sereias”, sucessor de “O País a Arder” numa noite que promete incendiar janeiro. No dia seguinte, 21 de janeiro, em mais um espetáculo do ciclo Casa de Partida, a residência artística do pianista Luís Magalhães, trará a Braga uma apresentação em formato quinteto com os músicos Jumi Kang (violino), Gareth Charles Lubbe (viola d’arco), Boris Brovstyn (violino) e Bertil Thedeen (violoncelo).
No fim de semana seguinte, sexta-feira, dia 27 de janeiro, a dupla de músicos Luís Fernandes e Joana Gama apresentam “There’s no Knowing”, mais recente trabalho colaborativo do duo de piano e eletrónica. No sábado, dia 28 de janeiro, o grupo Sete Lágrimas apresenta o projeto “Diáspora” o qual mergulha nos géneros e formas musicais dos cinco continentes.
No primeiro fim de semana de fevereiro, dia 03 de fevereiro, sexta-feira, o espetáculo de teatro “Língua”, criado por Cátia Pinheiro, José Nunes e Diogo Bento, apresentam uma peça em formato bilíngue que utiliza a Língua Gestual Portuguesa como veículo principal de comunicação. No dia seguinte, 04 de fevereiro, inicia-se o ciclo “Abacate, Limão Doce, Tangerina”, dedicado a obras completas contra a escravidão e o racismo, que terá como convidado o artista e compositor Luca Argel, e apresentará o espetáculo “Samba de Guerrilha” o qual junta música, história e imagem para juntos contarem o caminho deste género musical até ser aceite socialmente.
No sábado, dia 11 de fevereiro, o Theatro Circo recebe a peça “Casa Portuguesa”, do encenador Pedro Penim, e produção do Teatro Nacional D. Maria II, com a presença do elenco Carla Maciel, João Lagarto, Sandro Feliciano e Fado Bicha. Nos dias 17 e 18, o Conservatório Gulbenkian de Braga apresenta “Kings and Queens”, numa versão alternativa e renovada do espetáculo “Rei Leão”.
“As árvores não têm pernas para andar” é o espetáculo criado pela pianista e compositora Joana Gama para contar aos mais novos a história do mundo maravilhoso das árvores ao som do toy piano, de 23 a 25 de fevereiro.
Após apresentações no Teatro da Trindade e Teatro Sá da Bandeira, e uma tour pela América Latina, 25 de fevereiro, sábado, é a data escolhida pelo músico e compositor Valter Lobo para apresentar o mais recente disco “Primeira Parte de Um Assalto”.
A tomar nota de tudo. A não perder pitada, na cidade de Braga e seu Theatro Circo. •