A literatura e os pensadores sul americanos, a exposição coletiva “Artistas Comprometidos? Talvez”, a música de Carmen Miranda revista pelo Real Combo Lisbonense, a estreia do filme de Margarida Cardoso, “Yvone Kane”, e um baile na Garagem da Fundação Gulbenkian, compõem a primeira parte da edição de verão do Próximo Futuro para 2014, em Lisboa.
Real Combo Lisbonense prepara-se para conquistar, uma vez mais, Lisboa
Comecemos pela Festa da literatura e do pensamento da América Latina que, entre 20 e 22 de junho, reúne artistas, escritores, gestores culturais e investigadores de ciências sociais. Em discussão está a identidade latino-americana, a decorrer no Totem, uma composição arquitetónica concebida por Tiago Rebelo de Andrade e Diogo Ramalho (atelier Subvert), a qual permanecerá no Jardim Gulbenkian até setembro.
A inauguração da exposição “Artistas Comprometidos? Talvez”, com curadoria de António Pinto está, por sua vez, agendada para o dia 20, às 22 horas, no edifício sede da Gulbenkian. Composta por diversas obras, apresentadas em suportes tão díspares (fotografia, escultura, instalação, pintura, desenho, filme e vídeo), de 21 artistas contemporâneos da América do Sul – brasileiros, mexicanos, argentinos, colombianos, guatemaltecos – mas também de outros países – África do Sul, Moçambique, Portugal, França e Áustria –, a mostra estende-se ao Jardim da Gulbenkian, onde permanece até ao dia 7 de setembro.
No alinhamento dos bons sons, o primeiro dia do programa termina com um baile na Garagem da Fundação Gulbenkian, animado por La Flama Blanca e Lyndon Barry. Para dançar sem parar, a partir da meia noite. O dia 21 de junho está reservado a um repertório de sambas, marchinhas e outros ritmos tropicais de Carmen Miranda, reinterpretada pelo Real Combo Lisbonense, que sobe ao palco do anfiteatro ao ar livre da Fundação, às 21.30 horas.
Imagem da longa metragem “Yvone Kane”, de Margarida Cardoso
Por sua vez, o dia 22 de junho é dedicado à sétima arte, com a estreia do filme “Yvone Kane”, de Margarida Cardoso, em Moçambique, com interpretações de Beatriz Batarda, Gonçalo Waddington, Irene Ravache, entre outros. Para ver, às 22 horas, no anfiteatro ao ar livre.
Quem alinha?
Em setembro, entre os dias 2 e 17, o Próximo Futuro regressa à Fundação Gulbenkian com mais música e cinema, na companhia do teatro e da dança, com o Teatro do Bairro, o Teatro Meridional, o Teatro Nacional D. Maria II e, claro, a Fundação Gulbenkian, a fazer parte do roteiro do programa. Aguardemos. •
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© Legenda da imagem de entrada: Serrote, 2013, de Luiz Zerbini (Brasil) / acrílico sem tela
