Oito anos após a antológica apresentada no Museu Nacional Soares dos Reis chega a vez da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, receber uma exposição dedicada ao pintor portuense imortalizado por Manoel de Oliveira.
Óleo sobre madeira / António Cruz
A luminosidade da cidade do Porto demarca a vivacidade poética das 86 obras – 80 aguarelas e 6 óleos – de António Cruz, pintor nascido no Porto, as quais podem ser contempladas, até 19 de outubro, na Sala de Exposições Temporárias do Museu Calouste Gulbenkian, com curadoria de Laura Soutinho.
Imortalizado no documentário “O pintor e a cidade”, de Manoel de Oliveira, António Cruz (1907-1983) assumiu-se como pintor de aguarelas, técnica caída em desuso na arte portuguesa do século XX, rendendo-se à luz e à névoa enigmática que tanto caracteriza a Invicta, retratando-as na sua obra. A mesa luz que distingue esta mostra organizada em colaboração com a Cooperativa Árvore.
Ainda sobre a Gulbenkian, hoje, dia 20 de julho de 2015, ano em que se assinala o 60.º aniversário da morte de Calouste Sarkis Gulbenkian, é celebrado o Dia Calouste Gulbenkian, um excelente pretexto para deixar as portas abertas do Museu Calouste Gulbenkian e do Centro de Arte Moderna a todos os que os queiram visitar a partir das 14 até às 18 horas. A esta mesma hora é inaugurada uma exposição na Galeria de Exposições Temporárias do edifício sede, sob o título “Olhos nos olhos – O Retrato na Coleção do CAM”, com curadoria de Isabel Carlos. Para as 19 horas está agendada a entrega do Prémio Calouste Gulbenkian, no Anfiteatro ao ar livre, seguida de um concerto com a Orquestra Gulbenkian. E, partir desta data, o jardim, os auditórios, o edifício sede, o museu, a Biblioteca de Arte, o Centro de Arte Moderna e o Centro Interpretativo do Jardim passarão a dispor de rede WiFi de acesso gratuito.
A ir! •
+ Fundação Calouste Gulbenkian
Legenda da foto de entrada: Aguarela / António Cruz
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