A série “Anatomia e boxe” do mui conceituado fotógrafo português é apresentada, pela primeira vez, em Lisboa, com curadoria de Delfim Sardo.
A fragilidade do ser humano e a forma como o corpo é atraído pela gravidade que assume o tema da queda traduzem a representação intrínseca na série “Anatomia e boxe”, um conjunto de obras da autoria de Jorge Molder, pertencentes ao Museu de Arte Contemporâneo de Elvas Coleção António Cachola, e em exposição no Chiado 8 – Espaço Fidelidade Arte Contemporânea, no coração da capital portuguesa.
Composta por 40 fotografias de grande formato impressas a gelatina de sais de prata, a série deixa transparecer a interação do artista com o próprio rosto e corpo, estando ambos em exposição permanente e subjugados, em simultâneo, entre a manipulação e a mutação, sendo este o momento-consequência da violência no ringue de boxe.
“Anatomia e boxe”, de Jorge Molder (leia a entrevista do “criador de imagens” à Mutante aqui), cuja estreia aconteceu em 1997, no edifício da Cadeia da Relação no Porto, por ocasião da mostra inaugural do Centro Português de Fotografia, está patente desde ontem, dia 18 de julho, até 30 de setembro, no Chiado 8 com a curadoria de Delfim Sardo.
A marcar na agenda destas férias para ir. •
+ Chiado 8
Legenda da imagem de entrada: Jorge Molder / Série “Anatomia e Boxe” (1997) / Gelatina e sais de prata (120 × 120 cm)
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