O MIL está de regresso a Lisboa mo próximo mês de setembro. O programa artístico do Festival está fechado e propõe mais de 50 concertos distribuídos por várias salas no bem agitado Cais do Sodré.
O propósito do MIL é o de sempre desde a sua génese, a descoberta, promoção, valorização e internacionalização da música popular atual. Assim, para além da música, centenas de profissionais nacionais e internacionais irão reunir-se em Lisboa para trocar experiências, estabelecer contactos e descobrir, com o público, novos artistas.
A seleção de artistas portugueses para esta sétima edição conta com Ana Lua Caiano, cantora, compositora e produtora que mistura música popular com electrónica e hip hop e um dos principais nomes portugueses a ter em conta este ano, Papillon, rapper português que se deu a conhecer como membro do grupo GROGNation e que se estabeleceu como artista inovador, polivalente e storyteller nato com o lançamento dos muito bem recebidos ‘Deepak Looper’ (2018) e ‘Jony Driver’ (2022), Cobrafuma, Femme Falafel, cantautora e pianista das Caldas da Rainha, integrante dos projectos Fumo Ninja e Super Baile, que se apresentou a solo com os singles “Cuidar De Umas Colmeias” (2021) e “Depressão” (2022), Glockenwise, Lucy Val, 5.ª Punkada, Hetta, Meia/Fé, colectivo independente a dar os primeiros passos, composto por casaxangai, YUNG XALANA e 80 TU & EU. A estes juntam-se ainda bbb Hairdryer, João Borsch, April Marmara, Margarida Campelo, Libra, Ellah Barbosa, Ricardo Crávidá e Napa.
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Dos vários países presentes no festival, Brasil, Espanha e França trazem o maior número de artistas, continuando assim a relação que o festival tem vindo a criar com a música destes países. Directamente do Brasil, Julia Mestre, vocalista do grupo Bala Desejo e uma das maiores promessas da Música Popular Brasileira atual, e Getúlio Abelha são destaques de programação, a quem se junta ainda Bebé, Leo Middea, Black Pantera e Kaê Guajajara & Kandu. De Espanha, o MIL recebe Paco Moreno, Tristan!, LaFrancessa, Amaia Miranda, Teo Planel e Eurowitch, e de França chega-nos a electrónica pop de Jenys, o post-punk dos Société Etrange, o noise-rock electrónico de YMNK, a electrónica exótica de Cuarto Mundo, e ainda Paper Tapes, Hanaa Ouassim e Widad Mjama feat. Khalil Epi, mostrando a diversidade de géneros musicais presentes no festival.
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Pelas sete salas do Cais do Sodré onde acontece o festival — Musicbox, Roterdão, Estúdio Time Out, Lounge, LISA, Titanic Sur Mer e B.Leza — será também possível ouvir ainda William Araújo, cantor cabo-verdiano que conta já com uma longa carreira a solo, tendo feito parte dos Mobass, célebre banda Cabo-Verdiana, e produzido artistas como Nelson Freitas ou Sara Tavares, e ainda Johnny Labelle (Grécia), Jessica Winter (UK), Shoko Igarashi (Bélgica), Don Kapot (Bélgica), Gaiko (Bélgica), Body of Pain (República Checa), Tex (Noruega), Krissy Mary (Noruega), Badtime (Países Baixos), Comforter2 (Países Baixos) e Dina Jashari (Macedónia).
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Atentos a todos estes artistas confirmaram já a presença em Lisboa programadores de vários festivais internacionais, entre os quais Primavera Sound (Espanha), Vida Festival (Espanha), SINSAL (Espanha), BAM Festival (Espanha), Monkey Week (Espanha), Nuis Sonores (França), MaMA Festival (França), SIM São Paulo (Brasil), Eurosonic Nooderslag (Países Baixos), SHARPE (Eslováquia), FiftyLab (Bélgica) e muitos outros. Juntam-se também programadores de várias salas como Sala Apolo (Espanha), Sala X (Espanha), Le Sucre (França), L’Aéronef (França), Sister Mindnight (França), Ancienne Belgique
(Bélgica), BLA (Noruega), Palac Akropolis (República Checa), entre outras.
Os bilhetes para o MIL já estão disponíveis. O MIL é um projeto que se desdobra em múltiplos formatos e acontecimentos: Festival, Convenção, Academia, Residência Artística e Revista. Este ano será também MILímetro, um MIL para jovens e famílias que acontecerá em outubro.
Obrigatório colocar na sua agenda lisboeta. A não perder, logo nos inícios de setembro. •
