Abasteceu a casa real e foi a bebida que Fernando Pessoa não dispensava. Falamos de Macieira, marca centenária portuguesa criada em 1885 que, hoje, apresenta a Coleção D’Autor em homenagem ao fundador, José Guilherme Macieira.
Os barcos rabelos do Porto e os elétricos de Lisboa são os ícones da tradição nacional retratada nos rótulos colecionáveis da Macieira Coleção D’Autor que, pelo seu 130.º aniversário, apresenta um produto considerado, segundo a marca, premium.
Na fórmula, guardada numa garrafa de cor preta mate, consta a composição de uma seleção de lotes limitados de aguardentes vínicas datadas de 1986 e envelhecidas em barricas de carvalho americano, entre oito a 28 anos que, submetidas a uma receita centenária, deram origem a um novo blend que testemunha a passagem no tempo.
Em simultâneo, a edição especial representa as várias gerações de apreciadores de Macieira ao longo dos 130 anos de uma história com início em 1865, quando José Guilherme Macieira fundou uma empresa, no Bombarral, com o intuito de negociar vinhos, bebidas espirituosas, azeites e vinagres, e só em 1885 apresenta a emblemática Macieira, o conhaque português criado por José Maria Macieira, o filho, que estagiara em enologia na região francesa de Cognac. Uma boa nova que, de repente, ganhou fiéis apreciadores, como reis e poetas ou não fosse a fornecedora oficial da casa real portuguesa, a pedido do rei D. Carlos I, e a bebida eleita de Fernando Pessoa, para acompanhar o seu café diário no Martinha da Arcada, em Lisboa, além de conter, no portefólio, a participação em eventos internacionais, com destaque para a Exposição Universal de Paris, em 1900.
Pouco mais de um século depois do seu nascimento, em 1972, a Macieira & Cia é adquirida pela canadiana Seagram & CO e obtida, desde há 15 anos, pelo grupo Pernod Ricard.
A Coleção D’Autor pode ser servida simples ou com dois cubos de gelo, para que desfrute dos aromas e paladares desta bebida que, em tempos, foi detentora de mensagens tão emblemáticas, como “Um café… e Macieira” ou “O bom sabor dos velhos tempos”? Brindemos, pois, aos velhos e aos tempos que hão de vir! •
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