Em concerto(s): Buika

Há pouco mais de ano Buika esgotou, naturalmente, a Casa da Música e o Centro Cultural de Belém aquando da sua passagem pelo Misty Fest. Em 2016 Buika regressa a Portugal com o seu novo disco e tour “Vivir Sin Miedo”, desta vez com espetáculos nos Coliseus de Porto e Lisboa. Para quem não teve oportunidade de a ver no Misty… é aproveitar estes novos concertos.

“Vivir Sin Miedo”, o novo álbum de Buika (no qual é responsável pela autoria de nove das dez canções que o compõem), é “a fusão de todas as experiências, sentimentos, lições, paixões e ritmos que a cantora incorporou no seu ADN criativo. Este disco mistura estilos tão distintos como o Reggae, Flamenco, R&B, Afrobeat e Gospel e conta com participações de Meshell Ndegeocello, Jason Mraz e o produtor Martin Terefe (Mary J. Blige, Mutya Buena, Coldplay), bem como Potito, uma lenda do flamenco“. Um disco que só na apresentação, desperta logo curiosidade.

Ao longo dos anos, Buika tem vindo a trabalhar com alguns dos maiores DJs, cantores e músicos do mundo, incluindo Anoushka Shankar, Seal, Nelly Furtado, Pat Metheny, Chick Corea e NitinSawhney, entre tantos outros. Uma das suas mais notáveis colaborações surgiu na grande tela, através da colaboração no criar da banda sonora de um filme de Pedro Almodóvar, que a desafiou a participar em “La Piel Que Habito” (2011). Considerada pela National Public Radio (NPR Music) como uma das 50 melhores vocalistas de todos os tempos e chamada de “A voz da liberdade” pela mesma estação de rádio, Buika canta com alma e sentimento único. “A esperança é para as pessoas que esperam, eu tenho fé. Eu não tenho medo, não tenho medo de mim mesma, das minhas coisas, do meu medo, de absolutamente nada do que é música “, diz a artista. Através de sua voz, Buika conseguiu isto. E através de seu modo de viver, ela torna as seguintes palavras de Nina Simone, uma realidade: “Digo-vos o que é liberdade para mim… Sem medo“.

Na crítica internacional é vista assim pelo The New York Post – “Ela tem uma voz rouca e imperiosa, algo como Nina Simone, mas mais flexível e virtuosa” -, e  no The New York Times – “Uma cantora como Buika aparece apenas uma vez numa geração.

Na sua longa lista de prémios conta com: Disco de Ouro com o álbum “Mi Niña Lola” (2006); Melhor álbum e canção espanhola com o álbum “Mi Niña Lola” (2007); Melhor Produto Artístico com o álbum “Mi Niña Lola” (2007); Prémio da crítica fonográfica na Alemanha com o álbum “Mi niña Lola” (2007); Latin Grammy na categoria de “Melhor álbum Tradicional Tropical” com o álbum “El último trago” (2010); Disco de Ouro com o álbum “El último trago” (2010). E de nomeações está a mão cheia com: Latin Grammy na categoria de “Melhor Álbum” com “Niña de Fuego” (2008, Warner / Casa Limón); Latin Grammy na categoria de “Melhor Produção” com o álbum “Niña de Fuego” (2008, Warner / Casa Limón); Mobo Awards in the category “New Comers” (2010, UK); Prémio Lunas del Auditorio Nacional na categoria de “Música Iberoamericana” (2010, México); Latin Grammy na categoria de “Gravação do ano” com a canção “La nave del olvido” (2013, Warner / B by B LLc); Grammy Award na categoria de “Best Latin Jazz Album” com o álbum: “La Noche Más Larga” (2014, Warner / B by B LLc).

Por fim, as datas a colocar na agenda para ouvir esta voz única, ao vivo, em Portugal:
12/02/2016 – Coliseu do Porto.
13/02/2016 – Coliseu dos Recreios, Lisboa.

A não perder, no próximo fevereiro. •

+ Buika
© Fotografia: Buika.

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