Comecemos esta terça-feira de janeiro com um acicatar dos vossos seletos ouvidos Mutante(s)… Vem por aí, breve brevemente, “A rose is a rose is a rose” de Old Jerusalem.
“Rose is a rose is a rose is a rose” (Gertrude Stein, Sacred Emily, 1913); “The meaning of anything is merely other words for the same things. After all a rose is a rose is a rose. That’s not bad.” (Calvero, personagem interpretado por Charlie Chaplin em “Limelight”, de 1052). Assim se inicia a notícia que nos chega de Old Jerusalem, com duas citações bem curiosas que dão origem ao nome do próximo álbum de originais.
Após uma longa pausa, com a edição do álbum homónimo em 2011, Old Jerusalem regressa, este março de 2016, para editar o seu sexto trabalho com o LP “A rose is a rose is a rose”. Se em 2011 tivemos Francisco Silva numa jornada a só, agora é o regresso às colaborações com outros músicos, “destacando-se a este título o trabalho desenvolvido com Filipe Melo, responsável pelo piano e arranjos de cordas do álbum e um verdadeiro e empenhado cúmplice na delineação do rumo estético do trabalho.” Relação musical que começou a desenhar-se quando os dois músicos se conheceram num concerto de homenagem a Bernardo Sassetti, em Lisboa. É um quase dizer que a génese das músicas que compõe o álbum foram o pretexto perfeito para colaborarem juntos, num álbum. A Filipe Melo terá de juntar nomes como o produtor Paulo Miranda e o baterista Pedro Oliveira ou Nelson Cascais no contrabaixo, mais as colaborações pontuais de Petra Pais (voz) e Luís Ferreira (guitarra) dos Nobody’s Bizness, sem esquecer o quarteto de cordas – Ana Pereira, Ana Filipa Serrão, Joana Cipriano e Ana Cláudia Serrão. Alguns dos nomes que tornam este sexto trabalho possível tal como se apresenta. Francisco Silva volta com a sua voz e sonoridade que nos levam a lembrar músicos que por aqui apreciamos, sem colagem, claro, num bom sentido. Consegue fazer a mesma aproximação? Cremos que sim.
Para já, é tudo… mas o tempo voa e março chegará num instante e, mais perto, vos falaremos deste álbum, numa nossa review. Fica no ar o single de apresentação – “One for the dusty light”. Para ouvir e reouvir. Bons sons. •
+ Old Jerusalem
© Imagem de capa: do vídeo “One for the dusty light”.
Partilhe com os amigos: