Supernova: a explosão mais forte que ocorre na imensidão do espaço. Descobri-la é uma raridade e o seu brilho é superior a 100 bilhões de estrelas da galáxia. Um luxo, portanto, sem margens para dúvidas. Um brilho que privilegiado é quem o vê na origem.
É esta lógica de evento singular que serve de mote à “Super Nova”: ciclo de noites Super Bock com o Maus Hábitos, no Porto. O objectivo é explorar o universo musical emergente para encontrar as novas bandas capazes de ofuscar – com o brilho de uma Supernova – os palcos de Portugal, juntando-se na mesma sessão valores já afirmados da música nacional.
Sendo a Super Bock uma marca com uma forte associação ao contexto cultural português, tem apoiado anualmente diferentes manifestações artísticas, sobretudo as que estão mais ligadas à música. Esta iniciativa, em parceria com o Maus Hábitos, é mais um claro exemplo da aposta da marca na área musical e na concretização de novas experiências para o consumidor.
A Super Nova #3 acontece já no dia 17 de Fevereiro, às 22h00 e cumpre-se a estrutura delineada para a iniciativa: entrada livre (não há desculpas no campo dos bilhetes), uma banda cabeça-de-cartaz, duas bandas emergentes e DJsets de alguns dos melhores DJs nacionais. Nesta terceira edição, o primeiro concerto da noite é da responsabilidade dos The Twist Connection (22h30), banda de rock de Coimbra que junta três músicos experientes: vêm dos The Jack Shits, mas também dos WrayGunn, dos Tédio Boys, dos Bunnyranch e dos The Parkinsons. Fazem um exímio rock’n’roll e com eles falámos por aqui, a propósito do seu álbum de estreia (acredite, é banda a seguir bem de perto).
Os segundos a subir ao palco são os Stone Dead (23h30), também com o rock como missão. Vindos de Alcobaça e formados em 2012, têm álbum novo no forno que divulgarão em Abril numa tour europeia.
Para encerrar os concertos, o regresso ao Maus Hábitos de uma banda de sonoridades afinadas e já afirmados: First Breath After Coma (00h30), “meninos prodígio” de Leiria que têm enchido salas pelo país fora e pisado palcos também no resto do mundo. Cruzam o post-rock com poesia e romance e prometem um concerto que fará sonhar com lugares melhores. O DJset está entregue a Nuno Lopes (02h00), actor de profissão e DJ já conhecido das pistas de dança nacionais.
Já sabe, sexta-feira, no Porto, é ouvir brilhos sonoros feitos por cá e dançar até ser de manhã. •