Nova identidade visual. Novo posicionamento / Herdade Monte da Cal

O azul do céu e das faixas do casario caiado de branco transcrevem a identidade e o património de um Alentejo singular, conquistado pela vitivinicultura e por um terroir eclético. Eis a renovada Herdade Monte da Cal.

Mudam-se os tempos, muda-se a imagem. Eis o mote para a apresentação do novo “rosto” dos néctares de Baco desenhados pela Herdade Monte da Cal, do grupo Global Wines, num repasto n’ O Galito, considerado um dos melhores restaurantes de cozinha alentejana em Lisboa – há quem diga mesmo que é “o” melhor –, com nova morada. Para melhor.

Mas voltemos aos vinhos. No alinhamento da renovação, a Herdade Monte da Cal, em Fronteira, Alto Alentejo, “numa zona de transição”, a 20 quilómetros de Estremoz e a 40 de Portalegre, “com 70 hectares de vinha própria”, segundo Osvaldo Amado, da direção de enologia da Global Wines, ainda conhecida por Dão Sul, desde 2011, mostra uma estrutura composta por uma gama de entrada, com o Cal branco e tinto. Sobre a primeira versão, o Cal branco 2014, feito a partir das castas antão vaz, arinto e viognier, que acompanhou as saladas de coelho e de favas e o queijo de ovelha ao almoço, Osvaldo Amado afirmou tratar-se de um vinho “informal, para todos os momentos do dia a dia”.

Sopa de tomate, corvina e ovo escalfado
Açorda de bacalhau e ovo escalfado / Lombo de porco grelhado com arroz de coentros

Monte da Cal Colheita Seleccionada está, por sua vez, no patamar seguinte, com um branco e um tinto, dos quais destacamos o Monte da Cal Colheita Seleccionada tinto 2013, composto pelas castas aragonês, trincadeira, syrah e alicante bouschet, “representa o terroir alentejano e, principalmente, o terroir do Monte da Cal”, nas palavras de Ivo Silva, enólogo residente da Herdade Monte da Cal, o que confere acidez e mineralidade a este néctar de Baco combinado, n’O Galito, com a sopa de tomate, corvina e ovo escalfado.

Depois vem o Monte da Cal Reserva tinto, que se evidencia “através da sua frescura e complexidade aromática e gustativa”, de acordo com o comunicado.

Da nova gama premium, designada por Herdade do Monte da Cal Saturnino, uma espécie de tributo à freguesia de S. Saturnino, no concelho de Fronteira, de onde é oriundo, a prova incluiu a versão branco 2013, feito a partir das castas alvarinho, antão vaz e arinto, de vinhas plantadas em solo de xisto, que lhe confere acidez, e do qual existem seis mil garrafas, para harmonizar com a açorda de bacalhau e ovo escalfado; e a versão tinto 2011, produzido com as castas aragonês, touriga nacional, syrah e alicante bouschet, as quais lhe concedem complexidade e intensidade, um vinho elegante servido, lado a lado, com o lombo de porco alentejano grelhado com arroz de coentros.

No topo está o premiado Vinha de Saturno, que sai apenas nos “grandes anos”.

Para o fim, a tradicional e sempre bem-vinda sericaia fez-se acompanhar de uma ameixa d’Elvas a par com um néctar de Baco oriundo de outra região de Portugal que, para já, fica no segredo dos deuses…

A adega da Herdade do Monte da Cal, inaugurada em 2007, com o intuito de produzir vinhos alentejanos, é um dos projetos do grupo Global Wines, hoje presente nas regiões vitivinícolas de Vinhos Verdes, Douro, Dão, Bairrada, Lisboa e Alentejo – e no Brasil (Vale de S. Francisco).

Brindemos!

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