E eis que é tempo de [continuarmos a falar] de NOS Alive. Porquê? Ora muito simples, caros seguidores. Saíram as primeiras confirmações e, como sempre, são da pesada e a vontade de rumar a Algés é inevitável. Nomes? Gente pouco conhecida como Nick Cave and The Bad Seeds, Pixies, Wolf Alice, Lorde, Florence and The Machine, para começar a acicatar o público. Este artigo será sempre em constante actualização, sempre que novos nomes forem lançados para o cartaz da edição de 2026.
A primeira confirmação do próximo NOS Alive chegou logo com Nick Cave and the Bad Seeds para o dia 09 de julho, no Palco NOS. Nick Cave regressa à Europa no próximo verão traz uma digressão monumental, com um concerto que promete ser um dos momentos altos do festival. Esta série de espetáculos sucede ao sucesso de Wild God (2024), álbum aclamado pela crítica e Top 10 em vários países europeus, que deu origem à digressão europeia homónima – uma das experiências ao vivo mais marcantes de 2024. O alinhamento dos concertos de 2026 incluirá temas de todas as fases da carreira da banda, desde os primeiros clássicos até ao mais recente Wild God. Reconhecidos mundialmente pelas suas atuações intensas e inesquecíveis, Nick Cave & The Bad Seeds cimentaram ainda mais a sua reputação em 2024 e 2025 com a “Wild God Tour”, que percorreu o Reino Unido, Europa e América do Norte.

Seguimos para Florence and The Machine, marcada para o dia 11 de julho, no Palco NOS. Uma das melhores e mais impressionantes atuações ao vivo, Florence Welch prepara-se para vir apresentar o novo álbum no Passeio Marítimo de Algés. Everybody Scream, o sexto álbum de Florence + the Machine, tem lançamento marcado para 31 de outubro. Escrito e produzido ao longo dos últimos dois anos por Welch, este novo trabalho contou com a participação de um círculo próximo de colaboradores: Mark Bowen, da banda IDLES (que aparece no vídeo de “Everybody Scream”), Aaron Dessner e Mitski. Depois de ter sua vida salva por uma cirurgia durante a turnê “Dance Fever”, Florence passou por uma recuperação que a levou a um caminho de exploração de misticismo espiritual, bruxaria e horror folclórico, à medida que conhecia os limites do seu corpo e explorava o que significa ser “curada”. O álbum aborda temas como feminilidade, relacionamentos, envelhecimento e morte, expondo o lado sombrio da banalidade. Ao longo de cinco álbuns — “Lungs” (2009), “Ceremonials” (2011), “How Big, How Blue, How Beautiful” (2015), “High As Hope” (2018) e “Dance Fever” (2022) —, Florence tornou-se uma das artistas monumentais de sua geração, tendo alcançado vários primeiros lugares com os seus álbuns nos Estados Unidos e no Reino Unido e conquistando inúmeros prémios. Conhecida pelas arrebatadoras apresentações ao vivo e pela voz única e icónica, Florence esgotou concertos e foi cabeça de cartas dos grandes festivais de música, em todo o mundo. Colaborou e dividiu o palco ainda com ícones da indústria — entre eles, The Rolling Stones, Lady Gaga e Taylor Swift — publicou um livro com letras, poemas e desenhos, “Useless Magic”.

Também a 11 de julho temos os incontornáveis Pixies, no Palco Heineken. Originários de Boston, abraçados primeiro pelo Reino Unido e hoje adorados em todo o mundo, os Pixies assinalam quatro décadas de carreira com o anúncio da “Pixies 40 – World Tour”, uma nova digressão mundial que arrancará no Reino Unido e na Europa, entre maio e julho de 2026. A formação atual junta os membros fundadores Black Francis, Joey Santiago e David Lovering, acompanhados pela baixista Emma Richardson. Desde os primeiros concertos em clubes, os Pixies deixaram o público em choque com a sua combinação explosiva de caos e controlo. Sem glamour, sem discursos de palco — apenas uma descarga sonora crua e arrebatadora. Para muitos, aqueles primeiros espetáculos foram mais do que concertos: foram revelações, uma nova forma de entender o rock. Desde 1987, com Come On Pilgrim até à sua separação em 1993, os Pixies cimentaram o seu legado. Mais de uma década depois, em 2004, a banda regressou aos palcos — e a resposta foi imediata. Os bilhetes esgotaram-se em minutos e o concerto no Coachella Festival marcou o início de uma nova era. Os Pixies têm continuado a conquistar multidões de todas as idades e gerações, reafirmando-se como uma das bandas mais influentes do rock alternativo. Após a reunião, o grupo revelou uma nova fase criativa, lançando cinco álbuns de estúdio entre 2014 e 2024: Indie Cindy, Head Carrier, Beneath the Eyrie, Doggerel e The Night the Zombies Came. Com digressões esgotadas em todos os continentes e presença regular nos maiores festivais do mundo, os Pixies continuam a ser uma referência incontornável e uma força viva na música contemporânea. Quarenta anos depois, a banda continua a desafiar expectativas — ainda relevantes, ainda inovadores, e sem sinais de abrandar.

Lorde, um dos nomes mais relevantes da música atual, é outra das confirmações para o dia 11 de julho no Palco NOS, do NOS Alive’26. Lorde é uma força cultural reconhecida pela sua sonoridade inclassificável, lirismo introspectivo e visão criativa singular. Desde a sua estreia com Pure Heroine em 2013, redefiniu os contornos do pop moderno — unindo uma escrita poética a uma produção minimalista e emocionalmente intensa. Até à data, soma mais de 18 mil milhões de streams e 18 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo. Em abril de 2025, regressou com “What Was That”, o seu primeiro lançamento original em quatro anos e o primeiro avanço para o novo álbum, Virgin. O single estreou-se com aclamação crítica e sucesso comercial, alcançando o #1 no Spotify dos EUA — o seu primeiro número um na plataforma desde “Royals” —, além de atingir o #3 no Reino Unido e o #5 a nível global, reafirmando o seu lugar na vanguarda da música pop contemporânea. Depois de “What Was That”, sucederam-se “Man of the Year” e “Hammer” — que têm subido consistentemente nas tabelas e somam já quase 200 milhões de streams antes mesmo do lançamento do álbum, chega agora o próximo passo na evolução artística de Lorde. Co-produzido por Lorde e Jim-E Stack, o novo trabalho foi celebrado com um evento especial em Nova Iorque, onde a artista ofereceu aos fãs uma antevisão exclusiva do disco e que se prepara para, no dia 11 de julho, apresentá-lo ao público português.

Wolf Alice são a primeira confirmação, até agora, para o dia 10 de julho do NOS Alive’26. O quarteto de North London sobe ao Palco NOS para apresentar o novo álbum. Fundados em 2013 com a euforia crua do álbum de estreia My Love Is Cool, que inclui o tema nomeado para os Grammy, “Moaning Lisa Smile”, os Wolf Alice têm vindo a construir uma das carreiras mais sólidas do panorama atual. O segundo álbum, Visions of a Life (2018), consolidou a sua ascensão com a vitória do Mercury Music Prize, enquanto Blue Weekend (2022) trouxe-lhes o primeiro lugar nas tabelas de álbuns do Reino Unido e o prémio BRIT Award para Best Group. No dia 29 de agosto de 2025, o grupo editou o seu quarto álbum, The Clearing. Gravado em Los Angeles com o produtor vencedor de Grammy Greg Kurstin, e escrito em Seven Sisters, North London, o disco apresenta a banda no auge das suas capacidades — um conjunto de canções de enorme confiança, repletas de ambição, ideias e emoção. The Clearing é um álbum verdadeiramente intemporal. Ao mesmo tempo lúdico e sério, irónico e direto, o novo trabalho representa uma evolução progressiva de uma banda cuja exploração do amor, da perda e da conexão humana já deu voz à experiência de amadurecimento de toda uma geração. É um álbum clássico de pop/rock que faz referência aos anos 70, mantendo-se, contudo, profundamente ancorado no presente. Se os Fleetwood Mac escrevessem hoje um álbum em North London, o resultado seria algo próximo desta coleção de faixas grandiosas, cada uma distinta da anterior. Musicalmente, não há desperdício nem excessos — apenas melodias assertivas e refinadas, mais fortes do que nunca. Ao longo da sua carreira, os Wolf Alice percorreram o mundo em várias digressões esgotadas, atuaram nos maiores palcos de festivais e fizeram parte de cartazes ao lado de alguns dos nomes mais importantes da música.

Os The War on Drugs, uma das bandas mais aclamadas do rock contemporâneo, juntam-se ao cartaz do NOS Alive’25, com atuação prevista para o Palco Heineken no dia 10 de julho. Liderados por Adam Granduciel, os The War on Drugs têm vindo a afirmar-se como um dos grandes nomes do rock do século XXI, unindo o som alternativo e o espírito clássico do rock americano. O grupo venceu o GRAMMY Award de Melhor Álbum de Rock em 2018 com A Deeper Understanding e foi nomeado para um BRIT Award como Melhor Grupo Internacional. Ao longo da última década, a banda conquistou fãs e a crítica com os discos Lost In The Dream (2014) e I Don’t Live Here Anymore (2021), este último descrito pela Pitchfork como “um refinamento do som meticuloso e luminoso que Granduciel aperfeiçoou”.
Depois de esgotarem salas míticas como o Madison Square Garden, os The War on Drugs trazem finalmente o seu som hipnótico e expansivo ao Passeio Marítimo, prometendo tornar o momento como um dos mais emocionantes dos três dias de Festival, já que, quando estão juntos em palco, o grupo é conhecido pelas suas atuações intensas e envolventes, transformando cada encontro numa viagem sonora inesquecível.

Matt Berninger é a primeira confirmação para o Palco Heineken no primeiro dia de NOS Alive’26. O vocalista dos The National chega em nome próprio ao Passeio Marítimo de Algés no dia 09 de julho. Reconhecido pela sua escrita poética, humor afiado e melodias intensamente emotivas, Berninger construiu uma das vozes mais distintas da música contemporânea com os The National. A carreira da banda conta com dez álbuns de estúdio, incluindo First Two Pages of Frankenstein e Laugh Track (ambos lançados em 2023). No final de 2024, os The National editaram o seu primeiro álbum ao vivo, Rome. Em conjunto com a sua esposa, Carin Besser, Berninger produziu o documentário Mistaken for Strangers (2013), realizado pelo seu irmão Tom. Fora do grupo, fundou em 2014 o projeto EL VY com Brent Knopf (Menomena), com quem lançou Return to the Moon no ano seguinte. O seu aclamado álbum a solo Serpentine Prison (2020), produzido pela lenda Booker T. Jones, será seguido por Get Sunk, com lançamento previsto para maio de 2025. Paralelamente à música, Berninger é também artista visual. Passou uma década como diretor criativo em Nova Iorque e mantém uma ligação fluida com o seu trabalho como pintor, escultor e compositor. Costuma pintar quadros de letras e títulos de canções durante o processo criativo e, antes de escrever “Pink Rabbits”, já havia criado uma enorme tela com um coelho rosa. O seu mais recente suporte artístico são bolas de beisebol, onde escreve poemas e letras sobre o couro branco e as costuras vermelhas. A sua escrita nasce do mesmo impulso artístico que guia a sua pintura — fragmentada, curiosa e profundamente humana —, num espaço poroso entre o artista, o poeta e o músico.

O NOS Alive’26 recebe a estreia de Teddy Swims em Portugal. Uma das vozes mais ouvidas no ano de 2024 sobe agora ao Palco NOS no dia 11 de julho. Diretamente de Atlanta, Geórgia, o cantor e compositor Teddy Swims é uma das vozes mais poderosas e distintas da música contemporânea. Nomeado aos Grammy Awards, o artista tem conquistado o público global com a sua fusão única de R&B, soul e pop, marcada por emoção crua, ressonância soul e letras que exploram o amor, a perda e a autodescoberta. O ano de 2024 marcou um ponto de viragem na sua carreira, com os hits multiplatina “Lose Control” e “The Door”, retirados do álbum de estreia I’ve Tried Everything But Therapy (Part 1). “Lose Control” alcançou o #1 na Billboard Hot 100, tornando-se o tema com maior longevidade na história do Hot 100 e atingindo 6x Platina, com mais de 4 mil milhões de streams. A canção liderou cinco formatos de rádio e garantiu a Teddy um lugar no prestigiado Spotify “Billions Club”. Com mais de 12 mil milhões de streams no total, Swims consolida-se como uma das grandes vozes da sua geração. O seu sucesso estrondoso valeu-lhe uma nomeação para Melhor Artista Revelação nos Grammy 2025, além de três nomeações nos BET Awards: Best New Artist, Best Collaboration e Best Male R&B/Pop Artist. Venceu ainda prémios internacionais de grande prestígio, incluindo Best International Album e Best International Artist nos Los 40 Music Awards, Most Radio Airplay em França, e dois Billboard Music Awards por “Lose Control” (Top Hot 100 Song e Top Radio Song). Em 2025, lançou a 2ª parte do projeto, com os singles de destaque “Bad Dreams”, “Guilty” e “Are You Even Real” (feat. GIVĒON). A jornada culminou com a edição completa, I’ve Tried Everything But Therapy – Complete Edition, lançada a 27 de junho de 2025, uma coleção de 32 faixas que inclui colaborações com Muni Long, Coco Jones, GloRilla, Raiche e BigXThaPlug. Este projeto, profundamente emocional, acompanha a jornada de Teddy rumo à autoaceitação e cura pessoal — uma exploração honesta das suas próprias feridas, transformadas em música com vulnerabilidade e esperança.

Jehnny Beth é confirmação para o Palco Heineken da 18.ª edição do NOS Alive’26. A artista sobe ao palco no dia 10 de julho, juntando-se aos já anunciados Wolf Alice e The War on Drugs. Conhecida pela sua intensidade e presença magnética em palco, Jenny Beth destacou-se inicialmente como a poderosa vocalista dos Savages, banda de post-punk nomeada para o Mercury Prize e aclamada pela crítica pelas suas atuações intensas e letras incisivas. O seu álbum de estreia a solo, To Love Is To Live (2020), expandiu essa visão artística — um trabalho arrojado, cinematográfico e emocionalmente profundo.
Desde então, Jenny Beth tem multiplicado colaborações com nomes como Idles, Gorillaz, Sextile e Bobby Gillespie, enquanto consolida também a sua carreira no cinema, com interpretações de destaque em filmes como Paris, 13th District, de Jacques Audiard, e Anatomy of a Fall, de Justine Triet — vencedor da Palma de Ouro e do Óscar de Melhor Argumento Original.
Em 2020, criou a série televisiva ECHOES, dedicada a dar palco a novos talentos como Wet Leg, Fontaines D.C. e Kneecap. Em 2022, regressou à estrada com os IDLES, acompanhou os Depeche Mode em digressão pela Europa e juntou-se aos Queens of the Stone Age nos Estados Unidos — experiências que reacenderam a sua energia criativa.
De volta a França, ao lado do colaborador de longa data Johnny Hostile (recém-saído da digressão com Nick Cave & Warren Ellis), começou a trabalhar no seu próximo álbum, You Heartbreaker, You — um disco catártico, radical e vibrante, nascido da urgência, da alegria e da rebeldia. Com letras instintivas, vocais intensos e uma produção crua e libertadora, Jenny Beth promete transformar o caos em pura libertação sonora.

Florence Road são confirmação para o dia 11 de julho no Palco Heineken do NOS Alive’26, juntando-se ao dia dos já confirmados Florence + The Machine, Buraka Som Sistema, Lorde, Teddy Swims e Pixies. A banda irlandesa Florence Road tem vindo a tornar-se um dos nomes mais entusiasmantes da nova geração da música internacional. Elogiados por publicações como a NME, Rolling Stone, Clash e The Line of Best Fit, o quarteto oriundo de Wicklow conquistou uma base de fãs dedicada que ultrapassa já o milhão de seguidores, tudo isto antes mesmo de lançarem a sua mixtape de estreia.
Com um som distinto que cruza o suave e o intenso, o terno e o explosivo, os Florence Road escrevem e interpretam música que é simultaneamente enigmática e cativante. Liderados pela carismática Lily Aron, acompanhada pelas suas melhores amigas Emma Brandon (guitarra), Ailbhe Barry (baixo) e Hannah Kelly (bateria), o grupo demonstra uma ligação autêntica e palpável, que se traduz em atuações cruas, genuínas e impossíveis de ignorar.
Depois de uma sucessão de singles e clipes virais que rapidamente despertaram a atenção do público e da crítica, os Florence Road já deixaram claro o seu profundo talento lírico e musical. As suas canções exploram as várias facetas da juventude — as ansiedades, a intensidade, o humor e o desgosto — com arranjos que oscilam entre o indie rock, o grunge e o alt-pop, sempre com uma base emocional forte e destemida. No dia 20 de junho, o grupo lança “Fall Back”, a tão aguardada mixtape de estreia, um trabalho ousado e emocionalmente carregado que retrata o caos e a clareza de crescer e encontrar o próprio caminho, tudo sob uma perspectiva orgulhosamente irlandesa.

A lendária banda Dogstar, composta por Bret Domrose (voz e guitarra), Robert Mailhouse (bateria) e Keanu Reeves (baixo), atua pelaprimeira vez no dia 09 de julho, no Palco Heineken do NOS Alive. Formada originalmente em 1991, na Califórnia, a Dogstar nasceu da amizade e da paixão pela música entre três artistas que começaram a tocar juntos numa garagem e rapidamente conquistaram fãs pelo seu som autêntico e pelas suas histórias cheias de alma.
Após mais de duas décadas afastados dos palcos, o trio regressou em 2023 com o álbum Somewhere Between the Power Lines and Palm Trees, lançado pela sua própria editora Dillon Street Records (com distribuição da ADA). O disco representa o espírito californiano da banda e marca um novo capítulo na sua trajetória musical, com canções que refletem maturidade, energia e emoção.
O regresso oficial da Dogstar aconteceu no BottleRock Napa Valley, em maio de 2023 — a primeira atuação ao vivo do grupo em mais de 20 anos — recebendo aclamação de fãs e crítica. O concerto incluiu a estreia do single “Everything Turns Around”, lançado oficialmente a 19 de julho. Desde então, a banda tem percorrido os Estados Unidos com a digressão Somewhere Between the Power Lines and Palm Trees Tour, que conta com mais de 25 datas e agora chega à Europa, com paragem confirmada no NOS Alive.

A sensação pop sueca Zara Larsson chega ao NOS Alive’26, dia 10 de julho, no Palco Heineken, onde irá apresentar o seu aguardado quarto álbum internacional, Midnight Sun. Reconhecida pela sua voz poderosa e pela sua presença magnética em palco, Zara Larsson promete uma atuação vibrante que combina os seus grandes êxitos — como “Lush Life”, “Never Forget You” e “Ain’t My Fault” — com as novas canções que marcam esta nova fase da sua carreira. Com Midnight Sun, Zara Larsson regressa às origens e à essência que a tornou uma das artistas mais cativantes da pop contemporânea. O álbum foi criado em colaboração com o produtor britânico MNEK, o emergente Margo XS e a compositora Helena Gao, num ambiente criativo íntimo e autêntico. “Quis que este álbum captasse a energia de um verão sueco — aquelas noites em que o sol nunca se põe. É sobre luz, liberdade e emoções reais”, explica Zara. O disco reflete uma artista no auge da maturidade, entre a vulnerabilidade e a confiança, explorando novas sonoridades e temas pessoais. Desde a energia contagiante de “Pretty Ugly” até à introspeção de “Saturn’s Return”, Zara mostra-se sem filtros, revelando a força e a fragilidade que coexistem no seu percurso artístico.

Os Foo Fighters chegam ao Passeio Marítimo de Algés para atuar no dia 10 de julho do NOS Alive’26, no Palco NOS. Este é o grande regresso de uma das bandas mais esperadas pelo público português. “Take Cover, UK and Europe…” – os maiores embaixadores do rock norte-americano preparam-se para invadir o Reino Unido e à Europa no verão de 2026 com a digressão Take Cover Tour. Dave Grohl, Nate Mendel, Pat Smear, Chris Shiflett, Rami Jaffee e Ilan Rubin vão levar os seus hinos inesquecíveis e energia contagiante aos maiores estádios, arenas e festivais de 10 países europeus, e terminam em Portugal, no NOS Alive, a 10 de julho. Depois do lançamento do novo single “Asking for a Friend”, a Take Cover Tour 2026 marca o primeiro regresso dos Foo Fighters à Europa e ao Reino Unido desde a grande digressão de 2024, Everything or Nothing at All Tour — uma série de concertos triunfais que o The Guardian descreveu como de “intensidade arrebatadora”, e o Evening Standard aclamou, afirmando que a banda continua a ser “os indiscutíveis reis do rock de estádio”.

O NOS Alive recebe, no dia 10 de julho, uma das bandas mais explosivas e influentes do rock atual: The Warning. O poderoso trio mexicano — composto pelas irmãs Daniela “Dany” Villarreal (guitarra, voz, piano), Paulina “Pau” Villarreal (bateria, voz, piano) e Alejandra “Ale” Villarreal (baixo, piano, voz) — sobe pela primeira vez ao Palco NOS para uma atuação que se prevê verdadeiramente inesquecível. Nascidas e criadas em Monterrey, México, as três irmãs transformaram desde cedo o seu vínculo familiar numa força musical única. Com milhares de quilómetros percorridos em digressão e milhões de streams acumulados, The Warning consolidaram uma identidade sonora marcada por refrães universais, energia crua e um hard rock de precisão cortante. Depois de lançamentos independentes que rapidamente chamaram a atenção da crítica e do público, a banda atingiu um novo patamar com o álbum ERROR (2022), que as lançou para palcos de dimensão global. A banda já dividiu o palco com os Muse, Foo Fighters, Guns N’ Roses, Royal Blood, The Pretty Reckless e Three Days Grace, além de ter incendiado o Extended Play Stage dos MTV VMAs 2023. O seu impacto cultural levou mesmo a Pepsi a escolhê-las como rosto da campanha Pepsi Black no México. A versatilidade e relevância das irmãs Villarreal também lhes garantiu destaque em publicações como Vanity Fair, People, Cosmopolitan e Glamour, bem como a participação no monumental projeto “The Metallica Blacklist”, onde a sua versão de “Enter Sandman” (com Alessia Cara) figurou ao lado de nomes como Ghost, St. Vincent, Chris Stapleton, IDLES e Weezer. Em 2024, The Warning afirmam definitivamente o seu lugar no panorama internacional com o novo álbum Keep Me Fed, que inclui os explosivos singles “MORE”, “S!CK”, “Hell You Call A Dream”, “Qué Más Quieres” e “Automatic Sun”. Um disco que sobressaiu pela sua maturidade, visão artística e uma entrega emocional que transparece em cada atuação ao vivo.

Os Alabama Shakes preparam-se para um regresso em grande com paragem confirmada em Portugal, no dia 9 de julho no Palco Heineken do NOS Alive’26.
Naturais de Athens, Alabama, os Alabama Shakes — formados por Brittany Howard (voz e guitarra), Heath Fogg (guitarra) e Zac Cockrell (baixo) — conquistaram o mundo em 2012 com o álbum de estreia Boys & Girls (ATO Records), que entrou diretamente para o primeiro lugar da tabela Independent Albums da Billboard. O disco rendeu ao grupo várias nomeações para os GRAMMY Awards e foi amplamente aclamado pela crítica. A revista Rolling Stone destacou-o como um dos melhores álbuns do ano, escolhendo o single “Hold On” como a melhor canção de 2012. Rapidamente, a banda viu-se catapultada para o estrelato internacional, com atuações emblemáticas na Casa Branca e no programa “Saturday Night Live”.
O legado dos Alabama Shakes consolidou-se com o segundo álbum, Sound & Color (ATO Records), editado há dez anos. O disco estreou-se no primeiro lugar da Billboard 200 e venceu vários GRAMMYs, incluindo Melhor Álbum de Música Alternativa, Melhor Álbum de Engenharia de Som (Não Clássico), Melhor Performance Rock e Melhor Canção Rock com o tema “Don’t Wanna Fight”. Descrito pela New York Times Magazine como um trabalho de “som comovente e em constante transformação”, Sound & Color marcou uma clara evolução artística do grupo. Tanto Sound & Color como Boys & Girls foram certificados como Disco de Platina pela RIAA.

O trio de Los Angeles Palaye Royale prepara-se para uma atuação inesquecível, no dia 10 de julho, no Palco Heineken do NOS Alive’26. Conhecidos pela sua energia explosiva ao vivo e pela sonoridade que funde o melhor do rock & roll clássico, do punk teatral e do glam moderno, os irmãos Remington Leith (voz), Sebastian Danzig (guitarra) e Emerson Barrett (bateria) apresentam-se com o novo álbum, “Death or Glory”, editado pela Sumerian Records. Após conquistarem palcos em todo o mundo com a digressão Fever Dream, os Palaye Royale regressam às origens com um disco que celebra a liberdade criativa, a emoção pura e o poder da união entre banda e os fãs — os fiéis Soldiers of the Royal Council. “Death or Glory é o nosso disco mais confiante e divertido até hoje”, afirma Remington. “Foi feito sem pressões, apenas pelo prazer de criar música juntos e de partilhar essa energia com quem nos ouve.” Inspirados por bandas como The Libertines, The Rolling Stones e My Chemical Romance, os Palaye Royale são a prova de um um universo próprio, onde o rock se reinventa com intensidade, estética e emoção. Neste novo trabalho, o trio americano equilibra o espírito rebelde das guitarras com momentos de euforia e celebração — uma espécie de catarse musical, nascida da uma perda profunda: a morte da mãe dos irmãos durante o processo de gravação. A atuação no NOS Alive promete traduzir tudo isso num espetáculo arrebatador, que se antevê como um turbilhão de energia, emoção e comunhão com o público.

Que mais podemos acrescentar? Que os dias 09, 10 e 11 de julho são para estar reservados para mais uma obrigatória edição do NOS Alive, no Passeio Marítimo de Algés. A tomar nota para não perder estes e outros nomes. Três dias non stop de música, para si. Artigo sempre em actualização, à medida que novas confirmações são reveladas. •


