“Ode Marítima”, será necessário escrever o nome do autor? É sempre. Não como informação, mas por ser um nome grande, heterónimo de um génio, “Ode Marítima” de Álvaro de Campos. Em tempos, não muito distantes, Diogo Infante, acompanhado com a música original de João Gil, levou a um palco de Coimbra, no âmbito do Festival das Artes através da Fundação Inês de Castro, um momento cénico único… A interpretação ao vivo de ode tão cheia. Foi uma noite sem par, para público e senhores do palco. De tal modo inesquecível que, Diogo Infante, disse que tinha de ser levada a mais palcos: “Foi tão feliz, deixou-me uma impressão tão intrínseca que, naquela noite em Coimbra, decidimos fazer um espectáculo, com os mesmos intervenientes, mas com dimensão teatral, a estrear em março no Teatro São Luiz e depois no Teatro São João” (in Mutante). Diogo Infante celebra desta forma e connosco 25 anos de entrega à representação, aos palcos, com o viver da “Ode Marítima” carregada de emoção, a cada palavra.
No São Luiz Teatro Municipal está em cena até dia 16 deste mês (aproveite estes últimos dias), e no Porto, ao Teatro Nacional São João, a ode chegará a 3 de abril e estará em cena até dia 13 do mesmo mês. A interpretação será de Diogo Infante, a música estará a cargo de João Gil e a direcção de Natália Luiza. Obrigatório ir, a um espetáculo imperdível! •
+ Diogo Infante
© Fotografia: Ricardo Junqueira .
