O Teatro Maria Matos desvenda-nos um programa musical para o regresso de férias onde cremos, que irá marcar presença.
Em Lisboa, os programas de concertos para a próxima estação começam a ser conhecidos e o Maria Matos, segue a maré e apresenta o seguinte alinhamento:
20/09 – 22h00:
Peixe:Avião + “Ménilmontant”.
Filho da Mãe & Jibóia + “In the Land of the Head Hunters”.
Dois filmes e dois concertos vindos de duas propostas que o Curtas de Vila do Conde de 2014 endereçou a Filho da Mãe & Jibóia e aos peixe:avião. Estes últimos são os primeiros a subir ao nosso palco para musicar “Ménilmontant”, um filme de 1926 de Dimitri Kirsanoff; Filho da Mãe & Jibóia acompanham as imagens da América primitiva vista por quem a viu melhor, Edward S. Curtis, no filme “In The Land Of the Head Hunters”, de 1914.
27 setembro 22h:
Steve Gunn & Mike Cooper – Cantos de Lisboa.
Em outubro de 2013, Steve Gunn e Mike Cooper encontraram-se pela primeira vez no Out.Fest. E que o festival do Barreiro acabou por dar foi bem mais que um concerto, deste encontro acabaria por resultar uma residência por Lisboa, onde gravaram, em estúdio, a sua atração pelos cantos, no seu múltiplo significado, da cidade. Concerto de estreia, único, com Afonso Simões, dos Gala Drop, e Helena Espvall como convidados especiais.
18 outubro 16h30 às 20h30:
45.º Aniversário do Teatro Maria Matos
100 RA com Bruno Pernadas, Nuno Rebelo, Gala Drop e Mo.
Em 2014, o teatro volta celebrar outro revolucionário sonoro, tão eloquente e prolífero como Cage. Durante a tarde, poderá ouvir algumas das possíveis heranças de Sun Ra – músico, poeta e filósofo cósmico, nascido entre Alabama e o planeta Saturno – tocadas e transformadas tal como ele, com certeza, as gostaria de ouvir. Ocupando vários espaços no teatro, o Maria Matos terá o jazz e a improvisação por Bruno Pernadas, o groove cósmico por Gala Drop, a construção e desconstrução do ritmo por Mo Junkie, bem como uma celebração em movimento por Nuno Rebelo e seus convidados muito especiais.
01/11, 18h30 – Panteão Nacional:
Simon James Phillips – Perto do Ar
Depois do seu concerto a solo no Panteão, no passado mês de maio, Simon James Phillips regressa a este monumento nacional com a estreia absoluta de Perto do Ar, descrita pelo músico e compositor como uma celebração secular dos espíritos do passado, presente e futuro. A obra, interpretada propositadamente no aniversário do grande terramoto de 1755 e no dia de Todos os Santos, foi escrita para um ensemble de instrumentos de sopros e, em exclusivo, para a ímpar acústica deste edifício emblemático de Lisboa.
Concertos a colocar na sua agenda e a celebrar a música no Teatro •