140 anos de Topázio / 140 anos de Prata

Do icónico Jarrão D. João V nasceram 14 peças criadas por 14 autores de diferentes disciplinas das artes, para comemorar a história de uma marca bem portuguesa.

“La Minar”, de Marco Sousa Santos / “Decorum”, de Sam Baron
“Happy Birthday”, de Teresa Lundahl / “Water Container #5”, de Fernando Brízio

“Topázio – 140 anos de Prata” é o nome de uma coleção que faz renascer uma tradição secular oriunda do norte do país, com fábrica em Gondomar, e inspirada no Jarrão D. João V; e o mote para uma exposição composta por 14 peças que, no passado dia 12 de novembro, reuniu muitos dos criativos no Torreão Nascentes do emblemático Terreiro do Paço, em Lisboa.

“Garota do Calhau”, de Nini Andrade Silva / “Cornucópia 2014”, de Rodrigo Oliveira
“A Joanina”, de Joana Vasconcelos / “Combi”, de Dino Alves

Na lista constam os nomes dos autores e das respetivas criações, uma edição limitada de apenas dez unidades por cada obra – os designers e diretor criativo da marca portuguesa Toni Grilo, com “140 Years of People”, Marco Sousa Santos, com “La Minar”, Sam Baron, com “Decorum”, Teresa Lundahl, com “Happy Birthday” e Fernando Brízio, com “Water Container #5”; a designer de interiores Nini Andrade Silva, com a “Garota do Calhau”; os artistas plásticos Rodrigo Oliveira, com “Cornucópia 2014” e Joana Vasconcelos, com “A Joanina”; os estilistas Dino Alves, com “Combi” e Nuno Baltazar, com “Tágide”; os arquitetos Didier Faustino, com “Terra Incógnita”, Cristina Santos Silva, com “Rosas do meu Jardim”, e Dino Gonçalves, com “Looking for Handmade”; e o street arter Vhils cuja peça ainda não está terminada.

“Tágide”, de Nuno Baltazar / “Terra Incógnita”, de Didier Faustino
“Rosas do meu Jardim”, de Cristina Santos Silva / “Looking for Handmade”, de Dino Gonçalves

Eis a visão da criatividade nacional, a ponte entre o tradicional e o contemporâneo, agraciada pelo saber-fazer dos artesãos que acompanham um legado com, precisamente, 140 anos. •

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© Legenda da fotografia de entrada: “140 Years of People”, de Toni Grilo