Eis o Homem / Teatro Carlos Alberto

A dramaturgia, tomada pela escrita de Marta Freitas, pisa o palco do Teatro Carlos Alberto (TeCA), no Porto, com um projeto idealizado e encenado em parceria com o ator José Eduardo Silva, que contracena com Adolfo Luxúria Canibal, dos Mão Morta.

Entre 8 e 17 de janeiro, “Eis o Homem” é a peça que parte de um texto da autoria da dramaturga Marta Freitas, que mergulha o TeCa no isolamento e no suplício, a fim de sondar os caminhos da escolha para a realização da liberdade individual e coletiva do Homem. Uma reflexão sobre a humanidade cujo título remete para as palavras de Pôncio Pilatos quando entregou Jesus Cristo à decisão de uma multidão alienada e, em simultâneo, se inspira em “Ecce homo” (1988), obra de Friedrish Nietzsche, onde o filósofo alemão deixou escrito a sua verdadeira imagem face ao mundo.

“Eis o Homem”, interpretado por José Eduardo Silva e pelo líder dos Mãos Morta, Adolfo Luxúria Canibal, parte da necessidade de perguntarmos quem somos, de percebermos qual a razão que leva a humanidade a autodestruir-se. Por isso, os encenadores José Eduardo Silva e Marta Freitas entregam o Homem à multidão que assiste à peça, a fim de proporcionarem a possibilidade de combater a indiferença, e não com o intuito de lavarem as mãos, como fez Pôncio Pilatos.

A obra teatral (M/16 anos), de coprodução do Teatro Nacional São João, do Mundo Razoável, da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, do Externato Delfim Ferreira e Bastidor Público, sobe ao palco do TeCA, na cidade do Porto, de quinta a sábado, às 21 horas, à quarta-feira, às 19, e aos domingos, às 16. O valor do bilhete é de 10 euros (por pessoa). •

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