O Castelo dos Mouros, em Sintra, tem um novo Centro de Interpretação e a integração em museu do Campo de Investigação Arqueológica, que aguardam os mais curiosos e amantes da disciplina de história.
Espaço arqueológico do Castelo dos Mouros / © Fotografia: Wilson Pereira
Começamos pelo Centro de Interpretação da História cuja linguagem arquitetónica se traduz na reprodução da volumetria, através de uma estrutura reversível em que o aço, o vidro e a madeira de acácia são os materiais eleitos. No interior encontram-se vitrinas desenhadas com o intuito de garantir a segurança e conservação das peças, algumas das quais remontam ao período neolítico, de 5.000 A.C., até à Idade Média, dos séculos X ao XII; e uma maquete deste monumento e da sua envolvente. Para complementar a informação, estão disponíveis a visualização de um vídeo sobre a história do local e tablets com informação multimédia interativa detalhada, em vários idiomas, sobre os objetos de cada período.
Sobre a integração em museu do Campo de Investigação Arqueológica, existem duas plataformas que protegem as estruturas de forno e silos do bairro islâmico, dos séculos X a XII, bem como as sepulturas de ritual cristão, datadas dos séculos XII e XIV e postas a descoberto na encosta nascente do castelo, permitindo a sua observação e interpretação. Na plataforma adjacente à muralha, foi protegida parte da fundação de uma habitação muçulmana e dois silos geminados com cerca de três metros de profundidade.
Assente no projeto “À conquista do castelo”, apoiado pelo Programa de Intervenção de Turismo e, claro, pela Parques de Sintra, empresa detentora de monumentos de Sintra, esta restruturação da informação no Castelo dos Mouros envolveu trabalhos arqueológicos realizados entre 2009 e 2012, os quais testemunham a intensa ocupação da área do castelo em época cristã e ocupação muçulmana, e podem ser vistos durante a visita à poética vila de Sintra.
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© Legenda da foto de entrada: Centro de Interpretação da História do Castelo dos Mouros / PSML | Emigus
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