A faiança inspirada no naturalismo reflete a identidade de dentro de portas num armazém que, outrora fechado, abre portas de terça a domingo, graças a um antiquário e a um artista plástico, no Campo de Santa Clara.
Couves lombardas, abóboras, peixes coloridos, a secar no teto, ao lado de lagartixas, com as cabeças de gado mais abaixo, galos, sapos e lagartos, gatos atrevidos que, ora veem quem passa, à janela, ora denotam agitação, e muitas outras peças de loiça das Caldas da Rainha preenchem as prateleiras, caixas, enfim, todo o Armazém das Caldas, com morada fixa num dos lugares mais emblemáticos da cidade das sete colinas.
Um espaço à moda antiga, onde cabe um valioso legado da indústria das Caldas da Rainha, imortalizado por Rafael Bordalo Pinheiro, e aberto há ano por Américo Lérias, artista plástico, e Pedro Claro, antiquário, a dupla de amigos que foi à procura de artesãos com “dote” na matéria e desenvolveram produtos com “marca própria”, impedindo que vetustos negócios chegassem ao fim.
Assim, aos apreciadores de mui apreciada loiça, que tão bem se apresenta à mesa, para um repasto com a família e os amigos, aqui fica a morada do Armazém das Caldas: Campo de Santa Clara, n.º 112, Lisboa. Fecha às segundas e aos outros dias abre pelas 11 e, deste modo permanece, até às 19 horas. Mais: A quem quiser deslocar-se de carro – pois nunca se sabe se será necessário – fica a informação de que há facilidade de estacionamento sem pagamentos. •
+ Armazém das Caldas
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