Quando os elogios sem limites chegam das bocas de Pedro Almodovar ou de Alicia Keys, ou ainda se estampam nas páginas de referência do New York Times e do Los Angeles Times, não se pode ignorar a artista que referenciam. Porém, Buika é assim, uma artista fora de série, capaz de arrebatar os mais díspares universos e belas críticas.
A cantora espanhola das ilhas baleares, agraciada com um Grammy Latino e duas vezes nomeada para os Grammy, apontada como “a voz da liberdade” pela NPR, prepara-se para trazer o seu novo concerto aos Coliseus de Lisboa e Porto, para uma paragem importante numa digressão em que estreará a sua nova banda formada apenas e só por mulheres.
https://www.youtube.com/watch?v=w6ERLy2x2LE
A liberdade que a rádio pública norte-americana sublinhou espelha-se no seu abraçar do mundo através das línguas – canta em espanhol, francês, inglês, português ou até farsi e arménio (uma cantora, sem dúvida, do mundo) -, mas também das sonoridades que explora nas suas canções e que vão do jazz ao reggae, da soul ao funk e de todos esses recantos ao “seu” flamenco.
É por isso que Alicia Keys refere a paixão e a textura singular da sua voz, que o mais aplaudido cineasta espanhol sublinha que Buika não sabe cantar sem ser de coração rasgado e que os jornais mais importantes das duas costas americanas falam de luminosidade ou singularidade.
São poucos os artistas que atingem este patamar de excelência como Buika já atingiu e tem mais que assegurado. Este 2019 os Coliseus vão ouvi-la como Portugal nunca a ouviu. Imperdível. Obrigatório, obviamente.
31/05, 21h30 – Coliseu, Lisboa.
01/06, 21h30 – Coliseu, Porto.
A tomar nota. A ir. •