Theatro Circo é brindado com rara apresentação mundial de “Correspondences”, espetáculo de Soundwalk Collective e Patti Smith.
24 de março de 2024. Esta é a data escolhida para o espetáculo de Soundwalk Collective, acompanhado por Patti Smith, na cidade de Braga. Data para colocar já na sua agenda do ano que vem, em destaque.
Com estreia mundial em abril deste ano no festival Rewire, Correspondences junta a aclamada “Poeta do Rock” e os “nómadas sónicos”, nesta que é a primeira aposta de programação da nova direção artística do Theatro Circo para 2024. Correspondeces assinala a estreia dos Soundwalk Collective em Portugal e o regresso de Patti Smith ao nosso país, depois de em 2019 se apresentar no Festival Paredes de Coura.
Será impossível não ficar fascinado com a convergência de duas forças icónicas da criatividade, Patti Smith e Soundwalk Collective. Este novo projeto que será apresentado em Braga é o mais recente capítulo nas carreiras ilustres destes artistas, trabalho este que tem vindo a ser desenvolvido há mais de 10 anos em múltiplas geografias, resgatando e seguindo as palavras, imagens e sonhos de poetas, cineastas, revolucionários e momentos marcantes da história. Stephan Crasneanscki, fundador dos Soundwalk Collective, iniciou um périplo pelos lugares mais remotos do planeta para recolher sons e os moldar na criação de composições experimentais para no final serem entregues à voz e poesia de Patti Smith, concerto no qual se junta o cineasta português Pedro Maia nos visuais.
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Conhecidos por convergirem música, poesia e exploração sónica, e depois das suas colaborações em Killer Road (2016), The Peyote Dance (2019), Mummer Love (2019), In The Time of Night (2019) e PERADAM (2020), chega-nos a nova criação, fruto da exposição Perfect Vision inaugurada no Centre Pompidou em 2022. Em palco será apresentado por Stephan Crasneanscki e Simone Merli (fundadores dos SC), Patti Smith, Diego Espinosa Cruz Gonzalez, Lucy Railton e Nicolas Becker.
Patti Smith, a lendária “poetisa laureada do punk”, nunca deixou de cativar o público com o seu lirismo cru e instigante. O seu percurso desde a influente cena punk dos anos 70 até se tornar um luminar literário e um ícone do rock ‘n’ roll, tem sido um testemunho da sua evolução artística. Com álbuns intemporais como Horses e Easter, Patti Smith estabeleceu-se como uma força duradoura no mundo da música e da poesia.
Os Soundwalk Collective, por outro lado, têm desafiado consistentemente as noções convencionais de arte sonora. A sua abordagem inovadora para transformar a paisagem auditiva tem sido aclamada pela crítica e conquistou um público global dedicado. A inexistência de limites na criação sonora do coletivo resultou em projetos inovadores como “Kali” e “Psalms”, tendo como colaboradores habituais nomes mundiais como Jean-Luc Godard, Nan Goldin, Sasha Waltz ou Charlotte Gainsbourg.
A ir, na próxima primavera. •
