Portugal, Espanha e, pela primeira vez, Irão reúnem-se, entre o dia de ontem, 6, e 24 de maio, em Lisboa, para falar uma só língua, a do teatro. Falamos do FATAL, o Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa que, este ano, apresenta, ao todo, 25 os espetáculos.
O desejo e a luta pelo poder, a crise enquanto momento de ruptura e ponto para a criação, a beleza como fonte de salvação ou os jogos de amor são alguns dos temas abarcados pela programação desta 15.ª edição do FATAL, que partilha com o público, entre duas mãos cheias de autores, Anton Tchekhov, August Strindberg, Raúl Brandão e William Shakespeare.
Quanto ao programa, constam três categorias: Competição, com nove peças nacionais de teatro universitário que estão a concurso, exibidas sempre às 21.30 horas, no Teatro da Politécnica, no Palácio Burnay e na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas; a Mais FATAL, composta por oito espetáculos agendados para as 19 horas, no Auditório da Cantina Velha, da Universidade Nova de Lisboa, e no Teatro da Politécnica, no final dos quais estão marcadas tertúlias entre público e criadores; e a FATAL Convida, onde se misturam vozes e se partilham experiências de grupos como a Aula de Teatro de Lugo (Galiza), da La Coquera Teatro (Barcelona), do Grupo Maricastaña (Vigo), da Universidade Internacional da Terceira Idade ou do Sokoot Theater Group (Teerão). O valor dos bilhetes é de 3 euros (estudantes e profissionais das artes do espectáculo) e 5 euros (público em geral).
Em paralelo, há Fotografia de Cena (125 euros), Oficina de processos criativos (35 euros), Seminário de História Oral do Teatro Universitário (inscrição gratuita), Instalações Performativas (45 euros) e Masterclass (entrada livre mediante inscrição).
Para reservar, dirija-se ao Núcleo de Programação Cultural e Ligação à Sociedade, da Universidade de Lisboa, até às 17 horas do dia do espetáculo (em relação aos espetáculos do fim de semana, a reserva só pode ser feita até às 17 de sexta feira) ou através do 210 113 406 ou do fatal@reitoria.ulisboa.pt. •
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