O InShadow – Festival Internacional de Vídeo, Performance e Tecnologias está a chegar à cidade das sete colinas.
O InShadow, uma iniciativa de criação contemporânea transdisciplinar, com destaque para a convergência entre a linguagem da imagem e do corpo, graças à articulação entre a dança e o cinema, entre outras linguagens artísticas nas áreas do vídeo-dança, documentário, espetáculos, exposições, instalações, workshops e masterlasses, regressa para, uma vez mais, dar espaço ao diálogo entre artistas consagrados e emergentes no alinhamento de uma programação diversificada.
Nesta edição de 2014, a competição internacional em vídeo-dança decorre em quatro sessões, num total de 46 filmes, provenientes de 25 países, com exibição marcada no São Luiz Teatro Municipal, em Lisboa. O júri oficial desta secção será presidido pela professora e crítica de dança Maria José Fazenda, que estará acompanhada pelo diretor artístico e professor Leonel Brum e pela coreógrafa Silke Z.
Por sua vez, o Teatro do Bairro acolhe uma competição internacional dedicada ao documentário associado à criação em dança, a qual é composta por 11 filmes oriundos de dez países. As sessões especiais, agendadas para a Cinemateca, o Teatro do Bairro e o São Luiz Teatro Municipal são, este ano, dedicadas país convidado, o Reino Unido, bem como aos projetos europeus Unlimited Access e EVDH – European Video Dance Heritage, dos quais a Vo’Arte é co-organizadora. O júri do documentário será presidido por Luís Margalhau.
No âmbito das performances ocorrerão sete espetáculos em estreia nacional, assegurados por artistas consagrados e emergentes, no São Luiz Teatro Municipal e no Teatro do Bairro, onde há espetáculos que contam com a linguagem gestual e a áudio-descrição em palco e duas das performances são assumidas por artistas com deficiência.
Quanto às instalações – sete no total –, estas são asseguradas por profissionais de dentro e fora de portas, indo um dos destaques para o filme “Walker”, do realizador malaio Tsai Ming-Liang. A projeção será feita em formato vídeo-instalação no Museu do Oriente, e o outro para o “Creating the spectacle!”, uma película de Sue Austin, com exibição marcada no Oceanário de Lisboa.
Sobre as exposições, que dão a conhecer o resultado da investigação feita por artistas nacionais sobre a relação do corpo na imagem e da imagem do/no corpo, estão previstas três. Os workshops e as masterclasses, destinados a todos, são o caminho aberto para o contacto com artistas consagrados, nas áreas da realização, da coreografia, da exploração digital, entre outros.
Por fim, também o público infanto-juvenil continua a ter o seu espaço no Festival InShadow, o LittleShadow que, deste modo, pretende despertar sensibilidades e experiências criativas desde a infância. A iniciativa decorre, este ano, no Centro Cultural Malaposta, no Museu da Marioneta e no São Luiz Teatro Municipal, com sessões de filmes de animação, atividades artísticas e um espetáculo.
À semelhança dos anos anteriores, nesta 6.ª edição há um país convidado, o Reino Unido que, em conjunto, sobem ao palco e invadem outros espaços – São Luiz Teatro Municipal, Teatro do Bairro, Centro Cultural Malaposta, Museu da Marioneta, Museu do Oriente, Museu Bordalo Pinheiro, Centro Nacional de Cultura, Largo Residências, Pickpocket Gallery, Oceanário de Lisboa, Cinemateca Portuguesa, ETIC –Escola de Tecnologias Inovação e Criação, FMH – Faculdade de Motricidade Humana e ESTAL – Escola Superior de Tecnologias e Artes de Lisboa.
No InShadow – Festival Internacional de Vídeo, Performance e Tecnologias a organização está nas mãos da Vo’Arte, a co-produção é da responsabilidade da SLTM / Vo’Arte e a programação cabe a Ana Rita Barata e a Pedro Sena Nunes. •
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