Cristina Santos Silva, Isabel Pires de Lima e Dino Gonçalves comemoram as duas décadas de uma das mais prestigiadas marcas francesas de lifestyle com uma exposição que aguarda o olhar dos mais curiosos na cidade das sete colinas.
O tapete vermelho de Isabel Pires de Lima
Em 1995, o Pavillon Christofle instalou-se numa das artérias mais emblemáticas da capital portuguesa com um espaço monomarca no n.º 24 A da avenida Engenheiro Duarte Pacheco. Hoje, Lisboa exibe três instalações da autoria de três nomes portugueses reconhecidos no universo do design de interiores que dão uma nova vida e dimensão a objetos concebidos por outros criadores dos quatro cantos do mundo, para esta marca centenária. Uma mostra que resulta da resposta ao desafio apresentado pela Christofle. “As peças são muito originais e refletem uma mistura de estilos diferentes muito interessante”, diz-nos Olivier Fremont, presidente da marca, sobre o trio que compõe a exposição sublimada pela harmonização do clássico com o contemporâneo.
Assim fez a arquiteta Cristina Santos Silva que, inspirada na coleção Arborescence, de Oro-Ito, celebra estes 20 anos com “a arte de la table, mostrando o lado mais moderno da Christofle” aqui representado por “uma linguagem muito arquitetónica”, com a integração da consola, sobre a qual estão dispostos os castiçais com velas acesas, para homenagear a ocasião “de uma maneira festiva”.
Por sua vez, Isabel Pires de Lima, decoradora profissional, encena o desfile do tapete vermelho que acompanha a escadaria por onde passam os convidados, que ostentam as peças de joalharia da Christofle. Objetos de design primados pela elegância e a singularidade, o arrojo e a contemporaneidade de uma marca com uma tradição de quase 200 anos.
A desconstrução do Concierge Christofle de Dino Gonçalves
Já o arquiteto e designer de interiores Dino Gonçalves conta, através da sua composição metafórica, a história do Concierge Christofle. Uma personagem de um sofisticado hotel do norte de França que, ao receber a bagagem de uma exigente senhora parisiense, na qual estão as suas peças de prata prediletas, envolve-se numa cénica aventura com os ditos objetos. Estes, por sua vez, ganham vida, portagonizando uma dança extravagante em redor do Concierge Christofle, que vive outra parábola, passada em Lisboa, com a calçada portuguesa e as estacas da baixa pombalina a submergirem neste enredo representado pela obra-prima da autoria de Dino Gonçalves.
A mostra está patente na loja Christofle, em Lisboa, até 27 de Junho. A ir! •
+ Christofle
Legenda da foto de entrada: A celebração festiva da arquiteta Cristina Santos Silva
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