A peça-chave dos enófilos / Optiwine

Dois franceses juntaram-se e criaram um objeto de design que permite revelar e intensificar as qualidades do vinho.

Deixar o vinho respirar com tempo, conservar a temperatura e decantar são três preocupações transversais a todos os enófilos, razão pela qual dois franceses deram corda à imaginação até encontrar a solução que enaltece as qualidades gustativas do legado de Baco. Falamos de Michael Paetzold, enólogo e viticultor francês – personalidade do mundo do vinho há mais de 25 anos e especialista em processos enotécnicos –, e Olivier Caste, que esteve em Portugal – o primeiro país, depois de França, a ter o Optiwine no mercado –, para dar a conhecer o Optiwine, um conceito e um método que levou três anos a ser aperfeiçoado.

Composto por 16 facetas, as quais redistribuem, em simultâneo, a quantidade optimizada de oxigénio – processo definido por nano-arejamento –, “deixando o vinho despertar com tranquilidade”, segundo o comunicado de imprensa. A conclusão resulta de degustações feitas com mais de 300 vinhos e levou a que ambos desenvolvessem três tipos de optiwiners: o 4, para os tintos até aos quatro anos; o 6, para os tintos com quatro a dez anos; e brancos e rosés até aos dois anos; e o 8, para os tintos com mais de dez anos; e brancos e rosés com mais de dois anos.

O procedimento? Tire a rolha, introduza a peça no gargalo e pressione-a inclinando, delicadamente, a garrafa – duas vezes para as de 36,5 cl; três vezes para as de 75 cl; e cinco vezes para as de 150 cl (magnum). Aguarde, no mínimo, dez minutos antes de servir o vinho.

Aos interessados informamos que o valor unitário é de 19 euros e o dos coffrets standard, compostos por três optiwiners, é de 55 euros, e encontram-se à venda em várias garrafeiras nacionais. •

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