O artista plástico português faz as honras da abertura do programa expositivo de 2016 da Ermida de Belém, em Lisboa, no âmbito do projeto Travessa da Ermida, com a mostra “Seven parking tickets”.
Uma das sete tiragens digitais (152 cm x 102 cm) que faz parte de “Seven parking tickets”
Sete são as tiragens digitais pigmentadas sobre papel Arches que compõem a série “Seven parking tickets”, título da exposição de Jorge Molder, o irreverente e inigualável artista plástico português que, uma vez mais, desafia o entendimento do público que contempla esta mostra interpretada pela bailarina e coreógrafa belga Lisbeth Gruwez, p’la obra “Quand l’homme principal est une femme”, de Jan Fabre, e cujo registo fotográfico aconteceu num domingo, num teatro vazio em Antuérpia, na Bélgica.
Uma vez em palco durante a interpretação da obra do dramaturgo, encenador, coreógrafo, e também designer belga, Jan Fabre, Lisbeth Gruwez protagoniza o corpo que, a pouco e pouco, passa de homem para mulher à medida que a dança se expande ao sabor da metamorfose do ser humano sendo, cada um dos momentos, registados pela lente de Jorge Molder que, em finais de 2013, numa entrevista para a Mutante (a ler aqui), diz ser um “(…) criador de imagens”.
Dedicada também aos artistas portugueses Sandro Resende e José Azevedo, a exposição, inaugurada no passado dia 9 de janeiro, fica patente no n.º 21 da Travessa do Marta Pinto, em Lisboa, até 4 de março de 2016. A visitar de terça a sexta, das 11 às 17 horas, e aos sábados e somingos, das 14 às 18 horas (encerra para almoço das 13 às 14 horas, às segundas e nos feriados). •
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