Após um frente-a-frente de duas horas entre oito cozinheiros profissionais, Patrick Simões, da cozinha do Mon-Chic, o restaurante do MacDonald Monchique Resort & Spa, em terras algarvias, foi quem melhor mostrou que bacalhau é rei.
A homenagem ao bacalhau e ao Outono por Patrick Simões
Na final da 12.ª edição da Revolta do Bacalhau, os chefs Ricardo Costa, do The Yeatman (2 estrelas Michelin), em Vila Nova de Gaia, Alexandre Silva, do Loco (1 estrela Michelin), em Lisboa, e André Silva, do Largo do Paço (1 estrela Michelin), da Casa da Calçada, em Amarante, e Hélio Loureiro, presidente de júri do concurso, assim como o júri de imprensa e blogues, elegeram Patrick Simões vencedor do concurso nacional Revolta do Bacalhau de 2016, na categoria Receitas, cuja final decorreu esta Segunda-Feira, dia 12 de Dezembro, na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa (EHTL).
Ao fim de duas horas, durante as quais oito cozinheiros profissionais confeccionaram os seus pratos com a ajuda de um aluno da EHTL tirado à sorte, todos os pratos foram analisados e avaliados pelos quatro chefs e pelo júri de imprensa e blogues, composto por Fernando Brandão, jornalista do Boa Cama, Boa Mesa, do Expresso, Alexandra Prado Coelho, jornalista do jornal Público, Isabel Zibaia, do clogue Cinco Quartos de Laranja, Carla Macedo, Editora Executiva do site Delas.pt, e Patrícia Serrado, jornalista da revista online Mutante que, em uníssono, distinguiram os dotes de cozinheiro de Patrick Simões.
No prato, o cozinheiro no Mon-Chic, que nasceu na Alemanha e, desde sempre, esteve “muito ligado às tradições nortenhas”, suplantou os sabores transmontanos, com o chouriço de fumeiro de bacalhau e os típicos cuscos de Trás-os-Montes – sobre ambos, Patrick Simões fez a gentileza de mostrar como se fazem –, os cogumelos e o puré de castanhas, entre os quais o bacalhau salgado seco da Noruega brilhou num prato com uma apresentação traduzida numa ode ao Outono.
O concurso nacional, que começou em 2005, envolveu cozinheiros profissionais e restaurantes de todo o país ao longo no ano, razão pela qual houve mais premiados. Assim, na categoria Restaurantes foram também atribuídos os Diplomas de Ouro, de Prata e de Bronze numa cerimónia, que teve lugar na EHTL e foi apresentada por Fernando Alvim. Tome nota:
Diploma de Ouro
Ferrugem • Vila Nova de Famalicão
Mon-Chic • Monchique
Taberna Ó Balcão • Santarém
River Lounge • Lisboa
Adega Machado • Lisboa
A Viscondessa • Lousã
Bacalhau & Afins • Aveiro
Salpoente • Aveiro
Antiqvvm • Porto
Aidé restaurante • Paços de Ferreira
Brasão • Felgueiras
A Margarida • Guarda
O Buke • Pampilhosa da Serra
Diploma de Prata
Degust’Ar • Évora
Páteo Velho • Lagos
Tertúlia Algarvia • Faro
Bordalo Pinheiro • Lisboa
Belém 2 a 8 • Lisboa
Quinta do Gradil • Cadaval
Sentidos • Alcobaça
Quinta de São Luiz • Coimbra
Euskalduna Studio • Porto
Palatium • Porto
Casa do Provedor • Ponte de Lima
Abajur • Chaves
Restaurante de Tormes (na Fundação Eça de Queiroz) • Baião
Vindouro • Lamego
Estalagem de Santa Iria • Tomar
Diploma de Bronze
Fiado restaurante • Fundão
Wax Restobar • Faro
Os 3 restaurantes com melhor classificação ganharam uma viagem à Noruega durante, no mínimo, de quatro dias, uma entrada para o Congresso dos Cozinheiros e uma assinatura da revista INTER Magazine, das Edições do Gosto. Patrick Simões irá também conhecer o bacalhau na sua terra de origem.
De volta aos participantes, além de Patrick Simões marcaram presença na final da 12.ª Revolta do Bacalhau os seguintes cozinheiros: Helena Castro e Íris Vieira, do Antiqvvm (1 estrela Michelin), no Porto; Liborio Bounocore, do Vista, o restaurante do Bela Vista Hotel & Spa, em Portimão; Miguel Feliciano, do Sine Qua Non; Paulo Vieira, do Intercontinental Estoril; Ricardo Teixeira, do Ferrugem, em Vila Nova de Famalicão; e Tiago Moutinho, do Castas e Pratos, em Peso da Régua.
A Revolta do Bacalhau foi criada pelo Recheio Cash & Carry, pela Norge e pela revista INTER. •
+ Revolta do Bacalhau
© Fotografia: Cátia Barbosa
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2 Comments
Falta na lista dos Diplomas de Ouro o restaurante Bacalhau & Afins de Aveiro
Bom dia, José Pires.
A correcção está feita. Bem-haja pelo alerta.
Cumprimentos,
Patrícia Serrado