Depois de Benfica há um novo Camada próximo do Saldanha. É o 12º restaurante do grupo
Neste sábado, dia 2 de novembro, tornámos a entrar num Camada, em Lisboa, tal como fizeramos há pouco mais de um ano, dessa vez, em Benfica, desta, junto ao Saldanha. O propósito foi exatamente o mesmo, provar as francesinhas bracarenses, que os dois amigos e sócios fundadores deste projeto, Nuno Pontes e João Rodrigues, pretendem levar a todo o país.
Em Benfica, eu quisera provar a Francesinha de hambúrguer de alheira, o que não nos foi possível, portanto, quando o meu pai me perguntou se queria ir a este novo espaço, que abriu dia 17 de outubro, o meu pensamento ficou logo direcionado para este mesmo prato. Só pensava em como seria, durante toda a viagem de bicicleta. Porém, também não foi desta e passo a explicar porquê.
Lá chegados, passámos a pedir o que desejaríamos comer. Começámos pelos “Palitos de Mozzarella”, como que uns croquetes, cujo recheio de mozzarella derretido preenchia a boca. O molho agridoce no qual assentavam combinava em pleno.
De seguida, chegaram as francesinhas, meia para cada um. Eu pedi a de picanha e o meu pai pediu uma de bife do lombo de boi. Tal como o nome do conceito, a francesinha é confecionada às camadas. Começando pela fatia de pão de forma, com uma generosa quantidade de queijo derretido, o salsichão, a picanha, no meu caso, e o bife do lombo de boi, para o meu pai, finalizando com um ovo estrelado e, como não podia faltar, o molho alaranjado, criado em Braga, cidade de origem dos fundadores do conceito, onde mergulhávamos as batatas rústicas que pediramos.
Após todo um manancial de fotografias, onde o espaço se transformou num estúdio, só nos restava atacar aquelas delícias. Enquanto eu segurava no francesinha, permitindo ao meu pai tirar todas as fotografias que lhe aprouvesse, evitava olhar para o prato, pois a água crescia na boca. Já sentados, provámos as duas, de modo a percebermos as diferenças e notámos que tinham trocado os pratos. Diria que não me posso queixar deste engano, pois gostei mais da francesinha de bife do lombo de boi, visto que a carne estava mais tenra e suculenta.
Entretanto, chegou o prego de alheira, pois optáramos por provar o hambúrguer de alheira no bolo do caco, ao invés de na francesinha. As duas metades de bolo do caco vinham tostadas, com o hambúrguer de alheira e o ovo estrelado a acompanhar, estando ainda guarnecidas pelas batatas palito, que combinavam muito bem com o molho agridoce.
Por fim, como se este repasto não tivesse já bastado, pedimos as sobremesas. Para mim, uma delícia de bolacha, o típico doce da casa dos restaurantes portugueses, com bolacha maria e natas. O meu pai, como já é costume, pediu uma mousse de chocolate, um tanto ou quanto doce.
Como estávamos pelo centro de Lisboa, aproveitámos para passear um pouco. Podíamos ter tornado a visitar o novo Centro de Arte Moderna (CAM), reaberto recentemente, da Fundação Calouste Gulbenkian, a poucos minutos a pé, porém, preferimos montar nas nossas bicicletas, para melhor digerirmos o almoço. Fica também a dica de que, como à terceira é de vez, quando nova oportunidade de nos sentarmos à mesa de outro Camada surgir, provarei a francesinha de hambúrguer de alheira.
O Camada Saldanha está localizado na Rua Tomás Ribeiro, nº 60, próximo da Praça Duque de Saldanha, em Lisboa e está aberto todos os dias das 12h00 às 15h00 e das 19h00 às 23h00.