Após esgotar o concerto de apresentação do álbum Dissidente em Março, Tó Trips regressa a Lisboa, com os Fake Latinos, proporcionando mais uma oportunidade de ver este espetáculo.
Tó Trips segue na estrada, por vários palcos nacionais e esgotando plateias pelo país, por vezes a solo, por vezes na companhia dos Fake Latinos, num convite à escuta atenta do seu último álbum, Dissidente.
Este seu quarto trabalho em nome próprio é o primeiro gravado em quarteto com os Fake Latinos – Alexandre Frazão na bateria, António Quintino no contrabaixo e Helena Espvall no violoncelo – e tem merecido os maiores elogios da crítica e media nacionais.
Ao longo do ano, Tó Trips já passou por palcos emblemáticos, quer de festivais quer de espaços mais intimistas, como o Waking Life (Crato), o Festival Instrumental (Póvoa do Lanhoso), Mangualde, L’Agosto (Guimarães), Rave Operática(Oeiras), Viseu, Festa do Avante! (Seixal), Festival Impulso (Caldas da Rainha), Vila do Conde, Montemor-o-Novo e Ágora no Castelo (Leiria). Brevemente, irá apresentar-se em Setúbal e Oeiras, num formato cine-concerto.
O concerto a 13 de dezembro na Casa Capitão, em Lisboa, vai ser uma atuação especial na companhia dos Fake Latinos,prometendo envolver o público num ambiente próximo e intenso, num reencontro entre o músico e a cidade que mais o inspira.
Tó Trips amealha já praticamente quatro décadas de ofício à guitarra, num caso raro de resiliência benigna e constante inventividade. Como músico, guitarrista e compositor, alcançou o seu maior reconhecimento internacional com a dupla formada ao lado de Pedro Gonçalves, Dead Combo. Na sua carreira a solo, é autor de uma vasta e premiada obra musical, frequentemente “resgatada” pelo cinema e pela televisão para definir paisagens sonoras inimagináveis: depois do seu álbum de estreia Guitarra 66 (2009), e seguinte projeto Guitarra Makaka: Danças a um Deus Desconhecido (2015), lança Popular Jaguar (2023).
Este ano iniciou um novo capítulo, onde se juntam Alexandre Frazão na bateria, António Quintino no contrabaixo e Helena Espvall no violoncelo, que com ele compõem os Fake Latinos. O álbum do grupo, Dissidente, lançado em Março, representa para Tó Trips “Uma mão cheia de músicas, de lugares, de histórias de vida, por vezes mais escuras, outras mais luminosas, sempre com um pé em Lisboa e outro fora. Onde o modo de tocar guitarra do passado se encontra com o de hoje!”
Obrigatório, na Casa Capitão: Tó Trips, um gigante da nossa música e um virtuoso no dedilhar de cordas sonoras. •


