Numa homenagem à primeira região vinícola demarcada do mundo, o produtor Lua Cheia em Vinhas Velhas apresenta um quarteto a explorar.
Andreza Grande Reserva branco 2013, Andreza Grande Reserva tinto 2013, Andreza Reserva tinto 2014 e Andreza Códega do Larinho branco 2015 são as boas novas dos enólogos João Silva e Sousa e Francisco Baptista e do empresário Manuel Dias, com de uma abordagem mais contemporânea do Douro, pois as uvas são oriundas de vinhas que datam dos anos 1960’ e 1970’, as quais fazem parte de uma conjunto de referências cujo nome tem origem no vetusto mapa do Douro vinhateiro do Barão de Forrester, no qual consta a “Volta de Andreza”, assinalada perto da foz do rio Sabor.
Histórias à parte, vamos ao vinho. Numa espécie de viagem no tempo, iniciamos este roteiro pelo Andreza Grande Reserva branco 2013, feito a partir das castas Viosinho, Verdelho, Rabigato e Arinto (ou Pedernã), o que lhe confere um aroma mineral e de madeira intensos, além do volume de boca que o caracteriza sem, com isso, perder a frescura de um branco. À mesa, recomenda-se a harmonização com pratos sofisticados de peixe e marisco, e queijos poucos intensos, mas curados.
Por sua vez, o Andreza Grande Reserva tinto 2013 é feito de duas castas: Touriga Nacional e Touriga Franca. Intenso e poderoso, este vinho denota frescura e o final de boca é assim longo, característica que combina com pratos de carne muito elaborados ou queijos intensos.
A respeito da colheita de 2014, o produtor Lua Cheia em Vinhas Velhas faz chegar ao mercado o Andreza Reserva tinto com uma composição formada pelas castas Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz (ou Aragonez) e que vai bem com pratos de cozinha mediterrânica, pastas e queijos.
Já o Andreza Códega do Larinho branco 2015 apresenta-se como um monocasta, sendo o Códega do Larinho uma casta pouco convencional, apesar de dar origem a vinhos frescos e com uma intensidade aromática marcante, o que o torna uma boa companhia para peixes, mariscos e carnes brancas.
Andreza é um DOC Douro e a gama premium dos três fundadores do projeto Lua Cheia em Vinhas Velhas – João Silva e Sousa, Francisco Baptista e Manuel Dias –, à qual se somam os vinhos Lua Cheia (leia aqui sobre os vinhos Lua Cheia), Secretum e Colleja numa região que testemunhou o início da história da empresa, com os brancos de Murça, seguindo-se o investimento na adega em Martim, na região, em 2010. Em 2012 foi a vez da sub-região de Monção e Melgaço, na qual nasceram Toucas e Nostalgia, duas referências feitas a partir da casta Alvarinho, além de Salsus, Maria Papoila e Maria Bonita, o trio com proveniência mais abrangente da Região Demarcada de Vinhos Verdes; e, em 2013, surgiu uma parceria no Alentejo, mais concretamente na região de Estremoz, onde são produzidos os Album.
Brindemos! •
+ Lua Cheia em Vinhas Velhas
© Fotografia: João Pedro Rato
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1 Comment
Adoro esse vinho pq é meu noMe! Onde posso conseguir provar todos