Máscaras ibéricas animam as ruas de Lisboa

De 7 a 10 de maio, o Rossio e a Baixa lisboetas são palco da 10.ª edição do Festival Internacional da Máscara Ibérica, onde a gastronomia, os vinhos e os produtos regionais convergem na Mostra das Regiões de Portugal e Espanha, lado a lado com as sonoridades, a animação e o desfile dos dois países.

O norte e centro de Portugal, a Galiza, Zamora, León, Cáceres, Astúrias, Navarra, Cantábria, entre outros, são as regiões representadas no tradicional Desfile da Máscara Ibérica, o ponto alto do Festival Internacional da Máscara Ibérica, o qual está agendado para o dia 9 de maio, às 16.30 horas, desde a Praça do Município ao Rossio, passando pela rua do Ouro, em Lisboa. Ao todo estão presentes cerca de 600 participantes, divididos em 30 grupos, que prometem animar as ruas da cidade das sete colinas.

Para lá do desfile, e com lugar reservado em toda a praça do Rossio, o festival apresenta um programa variado, onde não falta a Mostra das Regiões (dias 7 e 10 de maio, das 11 às 20 horas; dias 8 e 9 de mais, das 11 à 01 horas), a qual reúne iguarias ibéricas, traduzidas em enchidos, doçaria e demais produtos regional, e em néctares de Baco, para partilhar com os amigos e a família, além das peças artesanais nacionais e espanholas, para conhecer e sobre elas ouvir as respetivas histórias.

Entretanto, a animação enche a rua e desafia quem passa, todas as tardes, através da diversão assegurada pelos Sidros de Valdesoto, das Astúrias, pelos Gaiteiros de Viana do Bolo, de Espanha, e pel’ Os Caçulas, em representação de Portugal.

Quanto às sonoridade de cá e do país vizinho, o Palco Ibérico é o eleito para os concertos de música folk de raiz tradicional europeia num misto entre o tradicional, o ska-folk e o rock, a 8, 9 e 10 de maio. Assim, sexta-feira, dia 8, a noite é conta com os Cambalua da Cantábria, às 22 horas. No sábado, é a vez dos Mirandeses Galandum Galundaina atuarem, às 22 horas. No domingo, os Bicho do Mato marcam o regresso da música em português, a partir das 17 horas.

Em paralelo, e no âmbito do Concurso de Fotografia FIMI 2015, há a exposição com as fotos vencedoras estará patente no Rossio, bem como a exposição intitulada “A máscara ibérica”, no Museu Nacional de Arquelogogia, em Lisboa, composta por uma selecção de imagens recolhidas nas festas da Península Ibérica, entre as quais estão máscaras originais portuguesas oriundas, sobretudo, do nordeste transmontano, para visitar até ao final de junho de 2015, entre terça e domingo, das 10 às 18 horas.

Da Nazaré para o prato

De volta à gastronomia, o o Festival Internacional da Máscara Ibérica destaca, ainda, a presença de alunos da Escola Profissional da Nazaré que, de 7 a 10 de maio, comprometem-se a desafiar o palato através da degustação de pratos protagonizados pelo peixe da Nazaré. Só para abrir o apetite, o carapau, a patarroxa, o samos e a cavala desempenham os papéis principais nos live cookings diários.

Aos que não passem sem um repasto completo, o peixe da Nazaré reserva mesa em almoços e jantares temáticos através de reinterpretações criativas, como o risotto de carapau, o ensopado na Nazaré, o carapau ensopado grelhado, o sequinho de patarroxa da Nazaré, a molhanga de petingas da Nazaré, a feijoada de samos à moda da Nazaré, o polvo da Nazaré no forno com migas e a cavala alimada da Nazaré.

Além deste desfile de iguarias, durante os quatro dias pode também degustar ao longo do dia uma selecção de tapas e petiscos que farão, de certo, “crescer água na boca”, como as saladas de polvo e de búzios da Nazaré, camarão, lingueirão e amêijoas. Bom apetite! •

Festival Internacional Máscara Ibérica
© Fotografia: PROGESTUR / Nuno Feliz

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