agenda 12.2024

Notas rápidas do que se pode ver e fazer neste último mês do ano. Uma agenda em constante actualização…

Exposições: Mauro Cerqueira e Flávia Vieira

Este sábado, 07 de dezembro, a partir das 21h30, o CIAJG abre as suas portas para um programa noturno que inaugurará duas exposições: Canções para um burro morto, de Mauro Cerqueira, e Milagro, de Flávia Vieira, em estreito diálogo com as coleções do museu.

Canções para um burro morto é a primeira exposição individual de Mauro Cerqueira numa instituição em Portugal. Com curadoria de João Terras, a exposição tem como eixo central os últimos trabalhos do artista, resultado de duas viagens consecutivas a Marrocos. 

Milagro, de Flávia Vieira, resulta de um convite para dialogar especificamente com os objetos pré-colombianos do acervo do CIAJG. A instalação, desdobrada em duas salas, evoca um pensamento espacial e cromático que recupera tradições manuais de um tempo que não mais existe. 

Após a inauguração das exposições, o CIAJG e A Oficina reforçam a sua atividade editorial com o lançamento de três novas publicações: “Cifra”, de Dayana Lucas, “Fabriqueta”, de Eduardo Matos, e “Segundo Busílis – Fazer Arbítrio”, do Estúdio Origami.

A festa de abertura das novas exposições segue pela noite dentro com o DJ set de System Sophie, projeto de música exploratória de Sofia Ribeiro, e do DJ Otsoa, fundador da editora de música Mera Label e do Coletivo Ócio.

Mais informações aqui . Entrada gratuita.


Em concerto[s]: Memória de Peixe

Aclamados pela crítica – tanto a nível nacional como internacional – pelo som inventivo de Memória de Peixe (2012) e Himiko Cloud (2016) e pelas performances electrizantes, os Memória de Peixe continuam a evoluir. Preparam-se para dar a conhecer o seu álbum mais ambicioso até à data, III, uma luminosa colecção de canções que nos falam directamente, que falam do nosso tempo. 

Pré-Apresentação de III: Concertos ao Vivo este mês de dezembro
Memória de Peixe regressa aos palcos para antecipar o lançamento de III, o muito aguardado novo trabalho do trio, com edição marcada para o início de 2025.
Nesta pré-apresentação de seis datas, que passa por Lisboa, Barreiro, Porto, Aveiro, Coimbra e Caldas da Rainha, em Dezembro, o disco estará também em pré-venda exclusiva.

05/12 – Sala 6 – Barreiro
06/12 – Galeria Zé dos Bois – Lisboa
07/12 – GrETUA – Aveiro
12/12 – Maus Hábitos – Porto
13/12 – Salão Brazil – Coimbra
14/12 – Festival Impulso – Caldas da Rainha

Enquanto o álbum não chega, que se façam ouvir as novas sonoridades em palco!

Os bilhetes para os concertos já estão disponíveis [aqui ].


Em concerto[s]: Carlos Raposo & Gonçalo Parreirão

O portuense Carlos Raposo está a ter um ano de 2024 que lhe corre de feição. Apresentou-se de norte a sul do país, sempre sozinho na campaniça e electrónica. A fechar o ano reúne-se com o multi-instrumentista Gonçalo Parreirão. Juntos vão fundir a tradição do fado e folk português com uma abordagem contemporânea. A paisagem sonora electrónica composta por sintetizadores clássicos como o Mini Moog e Juno 106 expandem as raízes tradicionais evocadas pela sonoridade das violas campaniças e outros instrumentos.
A música de Carlos Raposo projecta dois universos distintos, propondo uma simbiose entre a música tradicional portuguesa, com referências no folk, fado e nas guitarradas de Carlos Paredes – que ganham vida na Viola Campaniça – e a música electrónica, que é sustentada por sintetizadores clássicos das décadas de 70 e 80 como o Mini Moog e o Juno 106. A viagem neste universo sonoro é marcada pelos tons melancólicos e melodias da Viola Campaniça e os sons electrónicos, que nos guiam numa experiência por vezes psicadélica sem nunca sairmos da Portugalidade e da tradição. Dancemos a Chula 2.0.

Hoje, dia 05 de dezembro, pelas 21h30, no Salão Brazil, em Coimbra.

Mais informações aqui .


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