Porque a vinda do solstício de verão é sempre um bom mote para um brinde, a Adega Mayor comemorou o maior dia do ano com a apresentação de três brancos e um rosé em Lisboa.
O miradouro Chão do Loureiro, o também terraço do restaurante Zambeze, na cidade das sete colinas, foi o eleito para dar a conhecer as colheitas de 2015, na presença do fundador do Grupo Nabeiro, Rui Nabeiro, de Rita Nabeiro, diretora-geral da Adega Mayor, em Campo Maior.
Assim, os enólogos Rui Reguinga, Carlos Rodrigues e Bruno Pinto falaram sobre o Caiado branco, o Monte Mayor branco e o Solista branco, bem como o Caiado rosé, quatro boas novas que rimam com a estação mais quente do ano e que vão de encontro com a velha máxima de Rita Nabeiro: “Nunca faças um vinho que não possas oferecer a um amigo.”
Vamos por partes. Começamos o desfile com Caiado – referência que surge “com uma ‘nova roupa’”, de acordo com Rita Nabeiro – branco, feito a partir das castas Antão Vaz, Arinto e Roupeiro é, segundo Bruno Pinto, um vinho “com muita jovialidade” e, por conseguinte, “um bom complemento para uma esplanada”, mas também à mesa, sobretudo, com peixe grelhado, mariscos, carnes brancas e saladas, de acordo com o recomendado.
O mesmo se aplica ao Monte Mayor branco 2015, cuja composição vínica engloba as castas Verdelho, Antão Vaz e Arinto, o que lhe confere a designação de “um vinho mais gastronómico”, nas palavras de Carlos Rodrigues, pelo que tanto pode ser desfrutado entre amigos ou na companhia de peixes, marisco e carnes brancas.
Sobre o Solista Verdelho 2015, feito a partir da casta branca Verdelho, há que dizer que é um vinho perfeito ora como aperitivo, ora para combinar com peixes grelhados, mariscos e carnes brancas. Além disso, e tendo em conta a aposta forte nos monocastas, Rita Nabeiro assegurou que “se este for um bom ano, teremos monocastas alternativos”.
Para o fim ficou o Caiado rosé 2015, feito a partir de Aragonez, Castelão e Touriga Nacional, o qual se apresenta como o eleito para pratos exóticos, em particular, comida asiática e com especiarias q.b., ou para uma salada ou um grelhado, sempre tão apetecíveis nos dias mais soalheiros do ano.
Uma vez que “o vinho é sempre um bom pretexto para o convívio, para celebrar”, Rita Nabeiro falou, já à mesa do restaurante Zambeze, sobre o incremento da Adega Mayor, inaugurada em 2007, numa homenagem à arquitetura do vinho e à arte do arquiteto Álvaro Siza Vieira, e do quase “um milhão de litros” que a empresa está a atingir no que concerne à produção, registos que se devem também ao trabalho de equipa. “Há dois anos para cá temos duas unidades de produção”, estando Bruno Pinto “nessa segunda adega”, razão pela qual, “no final do, ano teremos mais novidades”.
Até lá, e mesmo depois da chegada de mais boas novas, “é preciso ter um vinho sempre maior”, como disse o Comendador Rui Nabeiro, fundador do Grupo Nabeiro, ao qual pertence a Adega Mayor, palavras que deram o mote para experimentar 11 referências, com especial atenção para o Pai Chão Grande Reserva tinto 2011, o Reserva do Comendador tinto 2011 e o Reserva do Comendador branco 2014 que conquistaram, respetivamente, a Grande Medalha de Ouro e a Grande Medalha de Ouro (esta para os dois últimos) no Concurso Mundial de Bruxelas 2016, em Plovdiv, na Bulgária – para além do Monte Mayor Reserva 2013, que arrecadou a Medalha de Ouro.
Brindemos! •
+ Adega Mayor
© Fotografia: João Pedro Rato
Legenda da foto de entrada: O Comendador Rui Nabeiro, fundador do Grupo Nabeiro, e Rita Nabeiro, a diretora-geral da Adega Mayor
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